MUNDO

Encontro de aliados da China, Israel mata porta-voz do Hamas e mais

Vitrine para mostrar força aos EUA. O presidente chinês Xi Jinping recebeu Putin e Narendra Modi na abertura da cúpula da Organização para Cooperação de Xangai. O encontro, maior da história do bloco, reúne quase 20 líderes e busca consolidar a OCX como contrapeso à Otan e ao Ocidente.

Nova regra nas eleições. Trump anunciou que vai assinar uma ordem executiva exigindo identificação de eleitores em todos os votos nos EUA. O republicano, que ainda alega fraude em 2020, também defende o fim das urnas eletrônicas em favor de cédulas manuais.

Guerra em Gaza. Israel afirmou que matou Abu Ubaida, porta-voz do Hamas, em operação conjunta com o serviço de inteligência Shin Bet em Gaza. O ataque ocorreu na sexta-feira, mas foi confirmado apenas agora. Segundo autoridades locais, ao menos 30 palestinos morreram em ofensivas israelenses no mesmo dia.

Fato inédito. Pela primeira vez, partidos populistas de direita ou extrema-direita lideram as pesquisas nas três maiores economias da Europa: Reino Unido, França e Alemanha. O avanço reflete o descontentamento popular após anos de alta imigração e inflação, aumentando o risco de instabilidade política no coração da União Europeia.

Manifestação por todo o país. Milhares de pessoas participaram de comícios anti-imigração na Austrália, organizados pela Marcha pela Austrália em cidades como Sydney e Melbourne. O governo condenou os protestos, associando-os à extrema-direita.

Nova companhia. Bonecas equipadas com tecnologia ChatGPT estão sendo usadas como cuidadoras na Coreia do Sul. Desenvolvidas pela startup Hyodol, elas lembram idosos que moram sozinhos de tomar remédios e comer, além de alertar familiares em emergências. O programa busca reduzir custos de cuidado e combater a solidão.

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BRASIL

O julgamento que pode definir o passado e o futuro do país

Amanhã, o STF vai abrir um capítulo inédito na política brasileira: a ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 7 acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022.

O caso será analisado pela Primeira Turma do STF, composta por Moraes, Fux, Dino, Cármen Lúcia e Zanin. As sessões estão marcadas para os dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro, em Brasília, com a expectativa de que o desfecho ocorra ainda neste mês.

Como será o julgamento

1. Moraes abre os trabalhos com a leitura do relatório — um resumo das provas, testemunhos e acusações.

2. Em seguida, o procurador-geral Paulo Gonet terá duas horas para defender a condenação.

3. Depois, os advogados de defesa terão espaço: primeiro Mauro Cid, como delator, seguido pelos demais réus, com até uma hora cada. Só essa fase deve tomar mais de 10 horas de debate, ocupando boa parte desta semana.

4. Após as sustentações da defesa, Moraes deve apresentar seu voto a partir do dia próximo dia 9. Somente depois disso, os demais ministros vão votar sobre o mérito das acusações contra Bolsonaro e aliados.

Segundo a PGR, os 8 acusados formavam o “núcleo crucial” da trama golpista. Bolsonaro é apontado como líder e maior beneficiário do plano, que previa impedir a posse de Lula após as eleições de 2022.

As penas possíveis incluem organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Caso haja condenação, as prisões só serão realizadas após o trânsito em julgado, quando todos os recursos dentro do STF forem esgotados.

O julgamento é visto como um divisor de águas para o cenário político nacional, já que poderá levar à primeira condenação de um ex-presidente por tentativa de golpe na história do país.

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TECNOLOGIA

Novo ataque cibernético ao Pix ameaça bancos e fintechs

A invasão aos sistemas da Sinqia, gigante brasileira de tecnologia bancária, pode entrar para a lista dos maiores ataques cibernéticos já registrados no país.

O ataque ocorreu na última sexta-feira e estimativas apontam um rombo de R$ 670 milhões, concentrado em operações do HSBC e da fintech Artta.

O modus operandi: os criminosos exploraram o acesso da Sinqia — que atua como uma espécie de benjamin, conectando bancos e fintechs a serviços digitais — como porta de entrada. O dinheiro foi pulverizado em empresas de fachada quase inativas, por meio de transferências via Pix.

A situação lembra o ataque à C&M Software em junho, que também superou a marca de R$ 1 bilhão.

A diferença é que, naquela ocasião, parte do dinheiro virou cripto; agora, ficou dentro do sistema bancário tradicional, o que aumenta as chances de rastreio.

Zoom out: Crimes digitais investigados pela Polícia Federal cresceram 9 vezes em cinco anos. Ao mesmo tempo, o Pix já soma mais de 160 milhões de usuários, o que amplia o alcance de golpes.

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APRESENTADO POR TRYBE

Nós perguntamos, e vocês responderam

Fizemos uma pesquisa com vocês, leitores do dênius, pra entender como está o uso da IA no dia a dia. E a resposta foi clara: ela já está em todo lugar.

O que assustou foi outra coisa: nem todo mundo está conseguindo acompanhar o ritmo. 

Então a gente perguntou: como vocês gostariam de aprender? 67% responderam: com vídeos curtos, práticos e cheios de dicas.

A boa notícia? O Curso IA na Prática da Trybe entrega isso: 

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TENDÊNCIAS

A recessão que preocupa os EUA não está no bolso

Esqueça por um minuto a inflação, os juros ou as guerras comerciais. O que preocupa os pesquisadores agora é outro tipo de crise: a recessão sexual.

Em 1990, 55% dos adultos de 18 a 64 anos diziam ter vida sexual semanal. Em 2024, apenas 37%.

O impacto é ainda mais forte entre os jovens: a proporção de pessoas de 18 a 29 anos que não tiveram nenhuma relação sexual em um ano dobrou de 12% para 24% desde 2010.

Os laços sociais são o grande “x” da questão

Entre 2010 e 2019, o tempo médio gasto com amigos despencou de 12,8 para 6,5 horas semanais, chegando a apenas 5,1 horas no ano passado.

O excesso de telas, jogos, redes sociais e streaming contribui para menos interações presenciais, diminuindo oportunidades de relacionamentos e, consequentemente, de casamentos — fator-chave para a queda, já que adultos casados relatam quase 50% mais sexo do que solteiros.

Embora ainda acima, os casados também não passam ilesos da tendência. Entre 1996 e 2008, 59% diziam ter relações semanais; já de 2010 a 2024, esse número caiu para 49%.

No fim, a recessão sexual expõe um paradoxo moderno: nunca estivemos tão conectados digitalmente e, ao mesmo tempo, tão distantes nas relações reais.

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APRESENTADO POR NESCAFÉ

Pra onde Ana foi?

Ana só pegou a torrada que sua mãe havia preparado e se despediu com pressa e um Nescafé Pro-Energy na mão. No caminho, revisou mentalmente tudo o que precisava lembrar pro seu dia…

Se você votou trabalho… acertou. A pressa era motivada pela reunião que ela tinha logo cedo... Nescafé Pro-Energy: um pré-tudo para o seu dia.

ECONOMIA

Cônjuges podem perder direito automático à herança

O Congresso Nacional está prestes a mexer em um dos pilares mais sensíveis da vida civil: as regras de herança.

Atualmente, metade do patrimônio de quem morre é automaticamente destinado aos chamados herdeiros necessários — filhos, netos, pais e cônjuge —, enquanto a outra metade pode ser decidida em testamento.

Mas um novo Código Civil busca flexibilizar esse modelo:

• Cônjuge deixa de ser herdeiro automático, só recebendo se for citado em testamento;

• Amplia-se a lista de motivos para deserdação, incluindo abandono e violência psicológica;

• Cria-se a figura do “herdeiro vulnerável”, que pode receber até 25% da parte obrigatória;

• Criação do testamento digital, que passa a permitir gravação em vídeo ou assinatura online, além da inclusão de “herança digital”: criptomoedas, senhas e arquivos virtuais.

Os números mostram por que a mudança pode ter impacto imediato: o Brasil registra cerca de 40 mil testamentos por ano, em comparação com milhões de inventários que se arrastam na Justiça.

Especialistas acreditam que a mudança pode estimular o planejamento sucessório, ainda mais em meio à reforma tributária, que deve criar um ITCMD progressivo, aumentando o imposto sobre herança.

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WAFFLE INTELLIGENCE

Escolha uma carta

Qual foi sua lógica para escolher? Abrir uma nova na chance de achar uma carta maior, ficar com a já aberta pela segurança… ou simplesmente porque era seu número favorito?

A carta escolhida chamou sua atenção por um motivo. Afinal, toda escolha tem um gatilho. O nosso com você foi: conquistar sua atenção — algo cada vez mais raro na era do excesso digital.

E é isso que fazemos aqui todos os dias. Por isso, queremos discutir: propagandas ainda funcionam? Qual é o rulebook da atenção nos dias de hoje?

OPINIÃO DO LEITOR

RODAPÉ

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