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03/09/2025

seja gentil
bom dia. tenha cuidado na forma como você fala com as pessoas. independente de dinheiro ou posição, ninguém é melhor do que ninguém. a maneira como alguém trata o garçom diz muito mais do que parece…
NA EDIÇÃO DE HOJE
📈 Juros altos freiam crescimento do PIB no 2º trimestre
🤚 Entre soberania e globalização, países enfrentam dilema migratório
💰 Empresas brasileiras vão pagar mais caro por anúncios digitais
💳 Revolut ultrapassa Nubank e vira a fintech mais valiosa do mundo
🙁 Jovens relatam mais infelicidade que adultos e idosos
🎙️ Você também pode ouvir a edição de hoje, clicando aqui.
BRASIL
Queda nos investimentos freia crescimento brasileiro
O PIB brasileiro cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025, movimentando R$ 3,2 trilhões e registrando o 16º trimestre consecutivo de alta.
Apesar do avanço, o resultado mostra uma forte desaceleração em relação ao primeiro trimestre, quando a economia havia crescido 1,3%.

(Imagem: g1)
Por que a desaceleração?
O principal freio vem da política de juros. Com a Selic em 15% ao ano, o acesso ao crédito encareceu, reduzindo investimentos e esfriando setores como a construção civil e a indústria de transformação.
Outro fator foi a queda de 0,1% na agropecuária, que havia sido destaque nos primeiros meses do ano, com um crescimento superior a 12%.
Por outro lado, o setor de prestação de serviços (0,6%) e a indústria (0,5%) ajudaram a manter o PIB positivo. Já do lado da demanda, o consumo das famílias subiu 0,5%, impulsionado pelo mercado de trabalho e programas sociais.
O que isso significa na prática?
A desaceleração mostra que a economia ainda cresce, mas em ritmo mais lento. Para a população, juros altos significam crédito caro, ou seja, menos acesso a financiamentos, imóveis e capital de giro. As empresas também acabam investindo menos, o que impacta a geração de empregos e os salários.
Zoom out: No ranking de 49 países, o Brasil teve o 32º melhor desempenho trimestral, atrás de 🇨🇳 China (1,1%), 🇺🇲 EUA (0,8%) e 🇲🇽México (0,6%). Ainda assim, devemos fechar o ano como a 10ª maior economia do mundo, posição que, segundo o FMI, será mantida em 2026.

Ontem, o STF iniciou o julgamento de Jair Bolsonaro e outros 7 réus acusados de tentativa de golpe em 2022. Aqui os principais pontos que você precisa saber:
Moraes fez a abertura e defendeu que o papel do Supremo é julgar com imparcialidade e independência, mesmo diante das pressões internas e externas sofridas pela Corte — incluindo as do governo americano.
Na sequência, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, listou as provas e pediu a condenação dos réus. Segundo ele, o fato de Bolsonaro ter convocado militares para discutir o plano de golpe já configura crime.
Por fim, as defesas contestaram as acusações. O julgamento será retomado hoje, às 9h, com as sustentações das defesas de Bolsonaro e de três generais.
Enquanto isso, no Senado, uma comissão feita por aliados do ex-presidente — uma espécie de “julgamento paralelo” — defende a invalidação do processo contra Bolsonaro.
O ex-assessor de Moraes, assessor Eduardo Tagliaferro, acusou o ministro de “fraude processual gravíssima” em investigações contra empresários bolsonaristas em 2022.
MUNDO
A globalização está em xeque?

(Imagem: Getty Images)
Do Reino Unido a Austrália, chegando no Japão, milhares têm ido às ruas contra a imigração e políticas de asilo dos países. O pano de fundo muda em cada, mas o coro é parecido: parte da população quer fechar as portas.
🇬🇧 Na Escócia, manifestantes se reuniram diante de hotéis que abrigam solicitantes de asilo, com cartazes pedindo “Stop the boats”.
🇦🇺 A March for Australia levou até 15 mil pessoas às ruas em Sydney, além de protestos em Melbourne e Adelaide. O governo rebateu e condenou a marcha por ligações com grupos neonazistas.
🇯🇵 Já em Tóquio e Osaka, os protestos focaram em reformas migratórias e projetos de cooperação com países africanos.
Os atos em 3 continentes indicam que a discussão sobre imigração deixou de ser apenas sobre números de entrada ou saída de pessoas.
Cada vez mais, ela se conecta a debates maiores: Identidade nacional, soberania e o papel de cada país em um mundo globalizado.
Para governos, o desafio é equilibrar a necessidade de mão de obra e integração internacional com a pressão de parte da população que pede mais controle de fronteiras.
Bottom-line: Na onda anti-imigração da Europa, em Portugal, um vídeo viralizou nesta semana ao mostrar um homem oferecendo € 500 por cada “cabeça de brasileiro”. Veja aqui o vídeo.
MARKETING
Zuckerberg decidiu cobrar mais pelo seu like

(Imagem: Giphy)
Prepare-se. Em breve, anunciar no Instagram e no Facebook vai ficar 12% mais caro no Brasil. A Meta anunciou que vai parar de absorver impostos e vai repassar a conta direto para anunciantes.
Pode até parecer pouco, mas pense que empresas — de pequenas startups a gigantes do varejo — gastam diariamente centenas ou até milhares de reais em ads.
Não à toa, o Brasil é hoje um dos países que mais investem em anúncios digitais. Em 2024, foram US$ 8,68 bi só nesse tipo de mídia, e a expectativa é de crescimento de 2 dígitos pelos próximos anos.
A Meta é a principal dona desse bolo. Somente no 1° trimestre deste ano, a empresa faturou quase US$ 42 bi com anúncios no mundo todo, representando 98% de toda a receita da BIG TECH.
Be smarter: Com o aumento das taxas, empresas terão que gastar mais para alcançar o mesmo público, o que, consequentemente, pode chegar até mesmo nos preços dos produtos. No fim do dia, quem pode pagar essa conta é você.
APRESENTADO POR WEALTH MONEY
Guerra comercial, inflação… E seu dinheiro no meio do fogo cruzado
Num cenário tão volátil, a pergunta é inevitável: como proteger meus investimentos? Guerra comercial, inflação em alta, incertezas no radar.
Pra entender o momento, vale olhar pra balança comercial — indicador que mede quanto um país exporta e importa. Quando ela se desequilibra, como agora com as decisões dos EUA, o impacto é global: empresas brasileiras perdem mercado, sobra produto no país, os preços caem… e a instabilidade só cresce.
Com o futuro econômico tão nebuloso, ganha quem aposta em estratégias com previsibilidade, liquidez e rendimento acima da inflação.
É aí que entra o P2P lending da Wealth Money — uma alternativa segura, onde você empresta pra empresas confiáveis e pode ter retorno até 7x maior que a inflação projetada.
E tem vantagem pra quem é leitor the news: abrindo sua conta no app da Wealth, você ganha R$200 de bônus exclusivo pra começar a investir com o pé direito. Só clicar aqui.
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NEGÓCIOS
A coroa dos bancos digitais foi do Brasil para a terra do Rei

(Imagem: the news)
A disputa pelo topo do mercado global de fintechs ganhou um novo capítulo.
A britânica Revolut alcançou um valuation de US$ 75 bilhões, superando o Nubank, avaliado em US$ 71,3 bilhões na Bolsa de NY.
O crescimento acompanha a expansão global da fintech. A Revolut já soma +60 milhões de clientes em 48 países e, só em 2024, registrou lucro de US$ 1 bilhão.
Curiosamente, o roxinho tem o dobro de clientes (123 milhões) e teve quase o dobro de lucro (US$ 1,97 bilhão). Brasil neles. risos.
Zoom out: O interessante aqui é observar que as fintechs — “os adolescentes dos bancos” — já têm avaliações que se aproximam ou até ultrapassam grandes bancos. O Itaú, por exemplo, tem um valuation de US$ 71,2 bi.
APRESENTADO PELO GRUPO CAFFEINE ARMY
Performance não é só pra atletas
Treino, trabalho, estudos, vida pessoal — manter a performance em tudo isso vai além da força de vontade. É preciso hábito, constância e suporte. O Grupo Caffeine Army é um ecossistema de marcas feito pra impulsionar sua performance respeitando seus limites e sua rotina.
☕ Energia limpa com Caffeine Army
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😴 Recuperação com Koala
Tem um vídeo que pode mudar como você vê performance. Assista aqui. 🎥
TENDÊNCIAS
Ser jovem já não é mais sinônimo de felicidade
Por décadas, pesquisadores descreviam a felicidade como uma curva em U: jovens felizes, adultos de meia-idade infelizes, idosos voltando a sorrir. Mas essa lógica está mudando.
Um estudo com mais de 2 milhões de pessoas em 44 países revelou que os mais jovens são, hoje, justamente os que relatam mais infelicidade. Nos EUA, entre 2019 e 2024, a chamada “curva em U da felicidade” virou uma descida contínua. Já não existe a famosa “corcova do desespero” aos 40, ela agora aparece aos 20 e poucos anos. Na prática, isso significa que a Gen Z é a mais infeliz já registrada ao entrar no mercado de trabalho. | ![]() (The Economist) |
O fenômeno não é só americano. Reino Unido, Europa, Ásia, África e América Latina mostram a mesma tendência: jovens mais ansiosos, deprimidos e inseguros do que os mais velhos.
Embora não exista nenhuma comprovação científica, o uso demasiado de redes sociais e smartphones é costumeiramente apontado como causa dessa tendência.
Na Tanzânia, por exemplo, os jovens sem acesso à internet foram classificados como significativamente mais felizes do que aqueles que tinham.
Looking forward: A dúvida que fica agora é quanto ao futuro: se os jovens já são infelizes tão cedo, como serão os seus sentimentos nas próximas décadas?
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GIRO POR OUTROS HIGHLIGHTS
Em desfile militar. Xi Jinping diz que o mundo enfrenta “paz ou guerra” enquanto Trump afirma que Pequim está conspirando contra os EUA
Pressão para cima de Hugo Motta. Tarcísio consegue maioria por anistia em meio a rompimento da maior bancada do Congresso com o governo
“Ataque letal”. Militares dos EUA matam 11 em ataque a suposto barco de drogas ligado ao cartel venezuelano
Decisão judicial. Google escapa de vender Chrome, mas terá que dividir dados de busca com rivais nos EUA
Mudança de prazos. Senado aprova proposta que altera a Lei da Ficha Limpa
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