08/01/2025

essa ninguém faz

bom dia. mesmo os mais generosos do mundo não podem fazer uma coisa específica por você: a sua parte. levante, pegue seu café e faça o que precisa ser feito. agora, hoje — não depois.

BIG STORY

O que está acontecendo com esse cara?

zuck

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FREE SPEECH FOR ALL. Em um vídeo publicado em sua própria conta, Mark Zuckerberg anunciou uma mudança drástica na maneira como um conteúdo será “classificado” em suas plataformas — e talvez em como a internet funciona.

Explicando melhor… Atualmente, os aplicativos da Meta contam com organizações terceirizadas que verificam se uma postagem é ofensiva, mentirosa ou mesmo ilícita, determinando se aquele post deve ser “reprovado” ou se pode seguir normalmente.

• Essas organizações, conhecidas como fact-checkers, ganharam muita evidência por questões políticas e incluem veículos como Reuters, UOL, Estadão, Agência Lupa, Aos Fatos e AFP.

Acontece que, para surpresa de todos, Tio Mark disse que esses “reguladores” não poderão mais classificar os conteúdos, transferindo essa responsabilidade para os próprios usuários.

What??? É isso mesmo que você leu. Seguindo os passos de Elon Musk no Twitter (X), daqui pra frente a audiência é que irá determinar se um post é real ou fake — por exemplo.

Há mais de um ano, essa ferramenta funciona no X, permitindo que uma espécie de contexto seja adicionado a uma postagem “duvidosa”, indicando que aquele conteúdo pode ser falso ou errôneo. Veja um exemplo:

Qual a real relevância disso?

Mais do que uma simples mudança de funcionalidade, Zuckerberg assumiu que o sistema de moderação criado por eles há alguns anos “passou alguns limites” e acabou se tornando uma “ferramenta para silenciar opiniões diferentes”.

O CEO da Meta ainda criticou expressamente a regulação das redes sociais por parte de alguns governos, mencionando, inclusive que “tribunais na América Latina possuem poder de exigir que redes sociais removam conteúdos silenciosamente”.

Zuck ainda prometeu, com todas as palavras, resistir “à pressão de censura”, destacando o compromisso com a liberdade de expressão e um ambiente mais aberto para a troca de ideias.

🤡 Não duvide se seu Reels sair do ar… O Ministério Público brasileiro nem esperou virar o dia para pedir explicações e mandou intimar a Meta para dar mais explicações sobre a mudança.

#TrumpEffect 🇺🇸 

Desde que Donald venceu, Zuckerberg vinha articulando movimentos para se tornar mais alinhado com o que Trump promete: fortalecer o free speech nos EUA. “Se não temos liberdade de expressão, não temos um país livre.”

E os americanos — não só os eleitores — parecem concordar com Trump, já que uma pesquisa do NY Times mostrou que 80% dos americanos omitem suas opiniões por medo de retaliações ou críticas e 66% julgam não ter liberdade de expressão.

VARIEDADES

Sem tecnologia, sem autismo: o curioso caso das crianças Amish

Um estudo recente revelou um dado surpreendente: nenhuma criança Amish foi diagnosticada com doenças crônicas, ao contrário de grande parte da população americana.

O que é a comunidade Amish? Um grupo de cristãos tradicionalistas que rejeitam muitas conveniências modernas. Originários da Europa no século XVII, eles se estabeleceram principalmente na América, com famílias numerosas — média de 7 filhos — que vivem longe das tecnologias e de medicamentos farmacêuticos.

🍎 Esse modo de vida autossuficiente e centrado na comunidade parece ser a chave para a saúde excepcional dessa parcela da população.

😷 Na pandemia, por exemplo, grande parte da população Amish optou por seguir suas próprias regras:

Mesmo com cerca de 90% da comunidade tendo contraído o vírus, as taxas de mortalidade entre eles foram 90 vezes menores do que no resto dos EUA.

Além disso, o estudo revelou outro dado impressionante: nenhuma criança Amish foi diagnosticada com doenças crônicas comuns, como câncer, problemas cardíacos, asma ou até mesmo o autismo, que cresce rapidamente.

Para se ter uma ideia sobre o problema no autismo, a cada 36 crianças nascidas nos EUA hoje, 1 é diagnosticada com a doença. Há 20 anos, esse número era de 1 a cada 150.

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MUNDO

Trump quer anexar o Canadá e comprar a Groenlândia

Se depender do dólar, não vai ser difícil. Trump só assume dia 20, mas parece que sua aura já está balançando a ordem mundial. Depois da renúncia de Trudeau, o presidente eleito sugeriu adicionar o Canadá como o 51º americano.

“Canadá e Estados Unidos, isso seria realmente algo”, disse Trump. “Você se livra dessa linha artificialmente desenhada, e você dá uma olhada em como ela se parece, e também seria muito melhor para a segurança nacional.”

Como se não bastasse, o presidente eleito também alfinetou o Golfo do México, dizendo que o verdadeiro nome deveria ser “Golfo da América”, alertando que o México “tem um déficit enorme com a gente, e nós fazemos todo o trabalho lá”.

O golfo tem uma superfície de aproximadamente 1,55 milhão km² e é o maior do mundo. Com reservas de petróleo e gás natural, é uma das principais fontes de energia do mundo, além de fornecer frutos do mar para milhões de pessoas.

Mas calma, que tem mais… 🇬🇱 

Para fechar com chave de ouro seu speech, o empresário disse que pretende anexar a Groenlândia, que pertence à Dinamarca. Por mais incrível que pareça, pessoas foram até o aeroporto receber o filho de Trump, que estava em visita ao país hoje.

Onde fica isso? Olhe no mapa acima ao “nordeste” dos Estados Unidos e acima do Canadá. Desde 2019, Trump possui interesse no território dinamarquês por questões militares e de segurança dos EUA.

Ao final do dia, Trump publicou esse novo mapa em suas redes sociais: 👇️ 

PS: Trump alega motivos de segurança nacional para justificar seus movimentos. Analise o mapa mundial novamente com um olhar mais dual depois de ler essa matéria e veja a possível divisão global que pode ser formada maneira mais clara.

BRASIL

Lula troca comandante da Secom

O presidente Lula demitiu o seu ministro da Secretaria da Comunicação da Presidência (Secom) Paulo Pimenta, deputado federal do PT. O anúncio foi feito pelo próprio Pimenta no Palácio do Planalto.

Segundo o agora ex-ministro, Luiz Inácio quer buscar um perfil diferente para a nova fase da comunicação do governo. “Tivemos uma fase de plantação; a partir de 2025 vamos ter o período da colheita”.

Toda essa tranquilidade — ao menos aparente — do ministro se explica porque é bem provável que Lula realoque ele em alguma área do governo.

• Inclusive, ele deu a entender que será quase imediato e que apenas pediu uma semana de férias antes de conversar Lula.

O perfil diferente: Agora, quem assume a Secom será Sidônio Palmeira, o publicitário responsável pela campanha vitoriosa do petista à presidência em 2022, contra Bolsonaro.

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Anota aí, o melhor jeito de pedir um aumento em 2025

Se ser reconhecido profissionalmente está na sua lista de metas do próximo ano e, claro, colher os frutos disso, essa é a receita: educação de excelência, com credibilidade e foco em resultados.

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NEGÓCIOS

A Toyota está construindo uma cidade inteligente bilionária

A cidade do futuro chegou e fica aos pés de uma montanha. A Toyota (sim, você leu certo) decidiu construir uma cidade inteligente que fica pronta esse ano.

A Woven City começou a ser construída em 2021, na base do Monte Fiji, e custou US$ 10B. Ela tem esse nome justamente pelo formato das suas ruas, que são entrelaçadas.

• A ideia é integrar as casas inteligentes com AI, robôs de estimação que ajudam idosos e drones pessoais, além de ruas que separam robotáxis, bicicletas e pessoas.

Por que isso importa? Com as vendas dos seus veículos diminuindo, a Toyota não quer mais ser apenas uma fabricante de carros e está investindo em outros setores. O CEO da empresa já disse que o plano é “virar uma empresa de mobilidade e sustentabilidade”.

A primeira fase da construção já está pronta, e os novos moradores — alguns funcionários da Toyota e suas famílias —, se mudam para lá ainda neste ano. A cidade vai abrigar quase 2 mil pessoas, conhecidos como "tecelões", mas ainda não estará aberta ao público em geral.

Zoom out: De acordo com um relatório da ONU, nos próximos 30 anos, mais de 1 bilhão de pessoas vão precisar ser acolhidas por projetos de urbanização. Isso significa que vai ser preciso construir pelo menos uma cidade que caiba 3M de habitantes todo mês.

RODAPÉ

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