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06/07/2024
bom dia
bom dia. bom dia. bom dia. bom dia. bom dia. bom dia. bom dia. calma… não erramos não. só queremos mesmo que seu sábado seja muito bom. pegue seu café sem açúcar e vamos nessa.
BIG STORY
Chegou pra mudar o streaming, mas já se foi
Nem só de sucesso vivem os cases do mercado. Na verdade, a grande maioria dos negócios não vingam. Mas alguns desses prometem tanto, que viram case de fracasso.
Em 2020, a Quibi apareceu com a nova plataforma que revolucionaria o mercado de streaming. E ela tinha — quase — tudo pra isso:
Novo conceito: Foco 100% no mobile, conteúdo curto e de alta produção, considerando a velocidade do mundo atual;
Fortes nomes: A CEO já havia sido presidente do eBay e HP, enquanto o fundador havia sido presidente do conselho da Disney e cofundador da DreamWorks;
Elenco: Nas produções, havia estrelas de Hollywood e grandes celebridades.
Capital: Com investidores como Sony, Alibaba e Disney, eles captaram US$ 1,75 bilhão para ir ao mercado.
E mesmo assim… Em apenas seis meses de operação, a empresa anunciou que estava encerrando suas atividades.
E qual foi o motivo para dar ruim?
Nada de bola de cristal por aqui. Há algumas razões possíveis — e provavelmente foi o conjunto delas…
Primeiro, o mercado e o modelo de negócio: Com diversas plataformas de grandes empresas e produtoras, ganhar espaço é bem difícil; fazer as pessoas pagarem, mais ainda.
O app não permitia tirar prints ou compartilhar trechos de suas produções. Essa funcionalidade até evitaria plágio e conteúdo pirateado, mas, ao mesmo tempo, tirou o poder de viralização. Faca de dois gumes.
Outro ponto… A ideia da Quibi era fazer conteúdo curto e adaptado para o formato vertical do celular, exatamente para ser assistido nos intervalos da correria da rotina — no transporte para o trabalho, por exemplo.
Com pandemia e as pessoas ficando em casa, elas passaram a ter mais tempo para assistir a séries e filmes.
Além disso, a empresa não conseguiu enxergar quem eram seus maiores concorrentes — não eram os serviços de streaming.
Pare pra pensar: Você não dá play numa série quando está esperando o Uber. Você, provavelmente, abre o seu TikTok ou Instagram, até o tempo passar.
Sem entender quem roubava a atenção dos seus potenciais clientes, a empresa não conseguiu desenhar estratégias efetivas para mudá-los de app.
Alguns meses depois de suspender as atividades,a Quibi vendeu suas produções para o serviço de streaming Roku. E, assim, a empresa saiu 100% do mercado.
NEGÓCIOS
Gen Z quer só o básico nas redes sociais
(Imagem: Tech Crunch | Reprodução)
O arroz com feijão que funciona. O novo aplicativo Noplace, uma mistura de MySpace e Twitter, chegou ao topo dos apps mais baixados na App Store — com apenas um dia de lançamento e “convite VIP” para download.
A rede deixa os usuários se expressarem alterando a cor de fundo do perfil e adicionando informações pessoais em texto — como livros, jogos e artistas favoritos.
O que está por trás do sucesso? Com tantas ferramentas e inovações nas redes sociais, o básico que já deu certo há um tempo está chamando a atenção da Gen Z.
Até porque a turma gosta de se expressar e achar pessoas com interesses em comum, uma vez que a maioria dessa geração se sente solitária.
🖥️ Embora não tenham crescido usando o Myspace — lembra dele? —, ainda existe uma sensação de nostalgia por uma experiência de rede social que eles nunca tiveram. Outros apps como Youni e PI.FYI estão seguindo essa mesma estratégia.
Não dá pra fugir do novo... Mesmo com essa ideia de voltar ao basics da internet, o Noplace usa AI para direcionar interesses em comum e fazer um resumo do que se perdeu no feed.
Até o momento, a startup é apoiada por investidores e não tem planos de monetização. Com os investimentos de US$ 15 milhões em andamento, a empresa está avaliada em US$ 75 milhões.
TECNOLOGIA
A estrada do futuro chegou
(Imagem: Cavnue | Reprodução)
O estado americano do Michigan inaugurou o primeiro trecho de 5km de uma rodovia inteligente que conecta duas cidades do estado. Ao todo, ela terá 64km.
Calma aí... Por que eu preciso saber de uma estrada lá no Michigan? Simples. Essa novidade pode em breve virar modelo das estradas do futuro ao redor dos EUA e do mundo — inclusive da sua cidade.
A estrada vai permitir que carros autônomos “conversem” com a rodovia em tempo real, com câmeras e sistemas digitais a cada 200m, mapeando todo o trajeto. Clique para ver o processo.
Usando AI, os carros que dirigem sozinhos recebem todas essas informações — que vão desde a quantidade de trânsito e acidentes até animais na pista e chuva.
O impacto disso: Com rodovia e veículos conectados, os motoristas — humanos ou robôs — conseguem se preparar com mais exatidão na hora de pegar estrada e evitar congestionamentos e acidentes.
Hoje, há 30 milhões de carros autônomos no mundo, de um total de 1,4 bilhão de veículos (2%). Até 2030, a expectativa é que metade dos carros no mundo tenham algum tipo de automação.
Curiosidade: Um estudo mostrou que mesmo que 1 em cada 100 carros tenha acesso às informações da estrada inteligente, isso pode reduzir o tempo de todos os outros motoristas em engarrafamentos.
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HIGHLIGHTS
Outras manchetes dessa manhã de sábado
Biden says he will beat Trump 'again in 2020'
— The Spectator Index (@spectatorindex)
7:53 PM • Jul 5, 2024
👴🏻 Mais uma gafe do Biden: Em discurso, presidente dos EUA diz que “não vai abandonar as eleições” e que “vencerá Trump de novo em 2020” em vez de “2024”
🇬🇧 Confirmada a expectativa: Partido Trabalhista tem vitória histórica e Reino Unido e terá novo primeiro-ministro
🎓 ”As obras ainda não estão completas”. Lula entrega novo campus da Unifesp e, durante evento, aluna faz discurso cobrando o governo
📊 Animou, Faria Lima? Ibovespa fecha em alta e emenda 3ª semana de ganhos, após Lula propor corte de gastos
💵 Fraldas do filhinho estão pagas. Justin Bieber vai receber US$ 10 milhões para cantar em um casamento na Índia nesse final de semana
EXTRA
Em que marca você pensa quando ouve Língua de Gato?
É bem provável que você diga Kopenhagen. E errado não está, até porque a marca tinha a exclusividade de usar esse nome.
Tinha. Nessa semana, a Justiça determinou que “Língua de Gato” pode ser usado por qualquer empresa por ser um termo comum que remete a chocolates em formato oblongo e achatado de maneira geral.
A decisão é uma derrota do grupo Kopenhagen para o grupo da Cacau Show — aprofunde aqui. Na prática, outras “Línguas de Gato” devem passar a também chamarem Língua de Gato.
RECADO DA EQUIPE
Essa é a história de como Corona conquistou os leitores do the news.
A marca de cerveja chegou com o objetivo de fazer seu conceito “This Is Living” sair do papel e entrar na rotina dos consumidores — ou melhor, no fim do dia.
Foram três conteúdos e uma comunidade meeeega engajada que, através de um desafio, encheu o Insta do the news com menções compartilhando seus incríveis momentos de pôr do sol.
O resultado? Mais de 8.000 cliques em conjunto e um alcance de 200k nas redes sociais.
Se você quer anunciar conosco — assim como Corona — e posicionar a sua marca para +2 milhões de leitores, até segunda-feira nosso time vai te chamar — é só clicar aqui.
THE YELLOW QUIZ
O estagiário só aceita o 10/10
O queridinho da galera. Aqui está o quiz desta semana. Clique para ver se você está mesmo bem e informado.
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