08/09/2025

evolução

bom dia. mais um semana começando e, com ela, mais uma oportunidade de fazer ainda melhor. a natureza está sempre em constante evolução, e com a gente não pode ser diferente. vamos nessa!

NA EDIÇÃO DE HOJE

🌎 Tour pelas principais manchetes ao redor do mundo

🇧🇷  7 de Setembro vira palco da polarização política

🏠 Ter imóveis já não é mais o objetivo dos milionários

👖 O jeans voltou a ser um negócio bilionário

🏤 Correios perdem mercado e fecham semestre com rombo de R$ 4 bi

🎙️ Você também pode ouvir a edição de hoje, clicando aqui.

Segunda-feira, 08/09/2025 | Anuncie aqui
MUNDO

As principais manchetes do início desta semana

(Imagem: Matteo Minnella | Reuters)

Santo millennial. Carlo Acutis foi canonizado nesse domingo pelo papa Leão XIV na Praça de São Pedro, tornando-se o primeiro santo da geração millennial. Chamado de “influenciador de Deus”, ele usava a internet para divulgar a fé e virou símbolo para jovens católicos conectados. Vestido com jeans e tênis Nike em seu túmulo, Acutis já atraía milhares de fiéis, inclusive no Brasil.

Ataque recorde. A Rússia lançou mais de 800 drones e 13 mísseis contra Kiev no maior bombardeio desde o início da guerra. Ao menos 5 pessoas morreram, entre elas, um bebê de 3 meses. Pela primeira vez, um prédio do governo ucraniano foi atingido, elevando a pressão por reforço das defesas aéreas.

Google na mira da Europa. A União Europeia aplicou multa de quase € 3 bilhões ao Google por abuso no mercado de anúncios digitais, elevando o total já cobrado para quase € 10 bilhões. Trump reagiu chamando a decisão de “ataque à América” e ameaçou retaliar o bloco com sanções comerciais.

Crime brutal nos EUA. Uma refugiada ucraniana de 23 anos foi brutalmente assassinada a facadas em um trem em Charlotte, nos EUA. O criminoso, que já havia sido preso mais de 10x, esfaqueou a jovem sem qualquer motivo. O crime ocorreu há duas semanas, mas ganhou relevância nesse final de semana com a divulgação das imagens.

Renúncia no Japão. O primeiro-ministro Shigeru Ishiba deixou o cargo após sucessivas derrotas eleitorais que enfraqueceram sua base no parlamento. A decisão, anunciada dias depois de concluir um acordo comercial de US$ 550 bilhões com os EUA, busca evitar divisão no Partido Liberal Democrata, que agora terá de escolher novo líder.

New York King. Na grande decisão do US Open, Carlos Alcaraz derrotou o italiano Jannik Sinner por 3 sets a 1, em 2h42min, e conquistou seu 6° Grand Slam — sendo o 2° em Nova York. Com o título, Alcaraz retomou a liderança do ranking da ATP, superando o próprio Sinner.

Batida na Hyundai. Mais de 300 sul-coreanos presos em uma operação anti-imigração em uma fábrica da Hyundai-LG na Geórgia serão deportados de volta à Coreia do Sul. A ação, classificada como a maior já feita em um único local pelo governo Trump, deteve 475 pessoas ao todo. Seul disse lamentar o episódio e fretou voo para repatriar os trabalhadores.

Sem conexão. Cortes de cabos submarinos no Mar Vermelho interromperam o acesso à internet em partes da Ásia e do Oriente Médio. As suspeitas indicam que os houthis, do Iêmen, estariam por trás do ataque, embora o grupo negue envolvimento.

Derrota para Milei. Nesse domingo, o peronismo — ligado à esquerda — venceu a eleição legislativa na província de Buenos Aires. Por ser a região mais populosa e influente na política do país, a votação é considerada um termômetro para 2027, quando vão ocorrer as eleições presidenciais.

BRASIL

Anistia, o grito que pautou a esquerda e a direita no 7/9

(Imagem: Leandro Chemalle | Estadão e Eduardo Knapp | Folhapress)

O grito de independência, que ecoou há 203 anos, foi substituído pelo da “anistia” em 2025.

Em meio ao julgamento histórico no STF contra Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, o 7 de Setembro deixou de ser apenas uma data comemorativa para se consolidar como termômetro da polarização brasileira — com direito a manifestações de esquerda e direita em mais de 20 capitais do país.

🫲 Esquerda defendeu soberania e a prisão de Bolsonaro

Em São Paulo, movimentos sociais, sindicatos e partidos de esquerda reuniram, segundo o Cebrap, cerca de 9 mil pessoas na Praça da República, sob a bandeira da defesa da soberania nacional e contra a anistia para Bolsonaro.

(Matheus Meirelles | GloboNews)

O ato ecoou o discurso de Lula veiculado no dia anterior em rede nacional, quando o presidente disse que o Brasil “não será colônia de ninguém” e acusou adversários de “traição à pátria” diante das pressões americanas.

Na Esplanada, o desfile oficial também teve protestos. Parte do público gritou “sem anistia” quando o presidente da Câmara, Hugo Motta, chegou à tribuna.

🫱 Direita defendeu anistia e Bolsonaro em 2026

Do outro lado do espectro político, líderes de direita e apoiadores de Bolsonaro saíram às ruas pelas principais capitais do país. O destaque ficou com SP, que reuniu, de acordo com o Cebrap, 42 mil pessoas em ato convocado por líderes religiosos e parlamentares.

(Imagem: Gabriel Silva | Estadão)

Ao lado de Zema, Malafaia e Michelle Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas pediu anistia ampla e defendeu a candidatura de Bolsonaro em 2026.

O governador ainda pediu que Hugo Motta paute a anistia e afirmou que o julgamento no STF é “sobre um crime que não existiu”, ao fazer fortes críticas a Moraes.

"Ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes. Ninguém aguenta mais o que está acontecendo nesse país”.

Zoom out: O feriado foi mais uma amostra da divisão do povo brasileiro às vésperas de um julgamento que pode mudar a história política do país.

TENDÊNCIAS

O aluguel virou o novo luxo da elite americana

(Imagem: besttucsonhomesforrent)

Ser dono de uma mansão deixou de ser regra entre os muito ricos. O número de milionários que preferem alugar em vez de comprar um imóvel disparou nos últimos anos, sinalizando uma mudança no comportamento da elite americana.

Entre 2019 e 2023, os locatários milionários mais do que triplicaram, chegando a 13.692, enquanto os proprietários somaram 143 mil no mesmo período. O que explica o fenômeno?

  • De um lado, os preços recordes da habitação tornaram o aluguel relativamente mais atraente.

  • Do outro, o aluguel oferece liquidez e flexibilidade, liberando capital para investimentos em ações ou outros ativos mais fáceis de negociar.

A pandemia acelerou esse movimento. Grandes metrópoles do sul dos EUA, como Houston, Dallas, Miami e Atlanta, atraíram migrantes endinheirados em busca de impostos mais baixos e clima favorável.

Embora a maioria dos ricos ainda prefira ser dona do próprio imóvel, o crescimento dos aluguéis de luxo mostra que a velha máxima de que “casa própria é sinônimo de status” vem perdendo força para a lógica do investimento e da mobilidade.

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NEGÓCIOS

O clássico do seu guarda-roupa voltou a ser a peça do momento

Sabe aquela clássica calça jeans, que todo mundo tem? Pois é, ela voltou a turbinar as vendas nos EUA.

A Levi’s viu suas ações se valorizarem mais de 30% neste ano, enquanto a American Eagle disparou quase 40% após um trimestre histórico.

O boom da American Eagle tem tudo a ver com a campanha estrelada por Sydney Sweeney, que sozinha gerou 40 bilhões de impressões em 6 semanas e trouxe recorde de novos clientes.

(Imagem: American Eagle)

E não é só Wall Street que está de olho. A Target registrou alta de 28% nas vendas de jeans femininos em um trimestre, com cortes largos e lavagens vintage liderando a preferência.

Do outro lado da balança, o athleisure, uso de roupas esportivas fora de ambientes de atividades físicas, vem perdendo fôlego.

A Lululemon, símbolo dessa tendência, viu suas ações despencarem quase 20% após reduzir a previsão de lucro anual.

APRESENTADO POR LAIOB

“Uma experiência que vai muito além do currículo”

“Conheci a LAIOB por aqui, no the news. Estar mergulhada em uma universidade americana, cercada por pessoas tão focadas, elevou tudo. Aprendi mais, me desafiei mais, vivi mais.”

— Júlia Cintra, ex-participante da LAIOB 🇺🇸 no programa de Management na Ohio University.

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ECONOMIA

O carteiro não trouxe boas notícias

(Imagem: Correios)

Os Correios fecharam o 1º semestre com um rombo de R$ 4,3 bilhões — 3x maior do que em relação ao mesmo período do ano passado. Os principais motivos são:

  1. Diminuição das receitas. O baque veio nas encomendas internacionais, que caíram 62% depois da “taxa das blusinhas”. Em 2024, Shopee e Shein garantiram R$ 2,1 bi no caixa dos Correios. Já neste ano, foram só R$ 815 milhões;

  2. Aumento da concorrência. Os Correios perderam espaço para concorrentes privados, e atualmente detêm apenas cerca de 35% do mercado de encomendas;

  3. Aumento das despesas. Os gastos administrativos dispararam de R$ 1,2 bilhão para R$ 3,4 bilhões em apenas um ano. As despesas financeiras também explodiram, passando de R$ 3 milhões para R$ 673 milhões.

Para tentar virar o jogo, os Correios lançaram um projeto de recuperação. Cortar custos, criar novos serviços e até abrir um PDV, plano de demissão voluntária, que promete economizar R$ 1,5 bi.

A ideia é modernizar a operação, mas sem abrir mão de um trunfo: a rede nacional que chega até cidades onde transportadoras privadas e aplicativos de entrega não atuam.

Zoom out: Desde o início da atual gestão, entre janeiro de 2023 e julho de 2025, os Correios já acumulam R$ 7,5 bilhões de prejuízo — o pior período da história da estatal.

Na última semana, o ministro Fernando Haddad disse que a falência dos Correios está relacionada ao fato da estatal precisar entregar cartas.

(Imagem: g1)

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