12/10/2024

October 12, 2024 • Tempo de leitura: 17 minutos

sempre assim

bom dia. nada como um dia após o outro. o amanhecer sempre vem para te lembrar que o show tem que continuar. que o final de semana seja um espetáculo.

BIG STORY
Pior rombo em mais de 20 anos e o plano de taxar para compensar

Operando no negativo. As empresas estatais brasileiras acabam de acumular o maior prejuízo em mais de 20 anos, somando mais de R$ 7,2 bilhões de déficit de janeiro a agosto deste ano.

  • Esse é o maior rombo já registrado na série histórica do Banco Central (BC), iniciada em 2002.

De onde vem esse buraco? O valor é composto pela soma do que é gerado pelas estatais federais e estaduais, que registraram prejuízos de R$ 3,3 bilhões e R$ 3,8 bilhões, respectivamente.

O resultado desse ano vai em linha com o do ano passado, em que as estatais já haviam fechado com um rombo de R$ 2 bilhões — outro resultado recorde dos últimos 8 anos.

Por que isso importa?

Com dinheiro não existe subjetividade. A conta chega e quem tem que compensar esse resultado negativo é o governo federal por meio do Tesouro Nacional, entidade responsável por cobrir prejuízos de empresas administradas pelo estado.

  • No âmbito estadual ou municipal, como é provável que seja a fornecedora de energia da sua cidade, havendo déficit, quem compensa é o governo local.

Logicamente, esse movimento de “compensação” acaba aumentando a dívida pública e reduz o montante disponível para outras áreas importantes, como saúde, educação e infraestrutura.

Mas o governo aparentemente tem um plano:

É só arrecadar mais. Nessa semana, a gestão da Fazenda, por intermédio de Fernando Haddad, anunciou que pretende emplacar mais duas novas taxões: (1) imposto para milionários e (ii) um piso de impostos de 15% sobre o lucro líquido para multinacionais.

  1. Se aprovada, a ideia do governo é que quem ganhe mais de R$ 1 milhão por ano passe a pagar uma taxa de 12% a 15% sobre toda a sua renda. Caso o tributo entre em vigor, cerca de 250 mil brasileiros seriam cobrados.

  2. Em relação às multinacionais, a ação, que vai impactar 290 grupos empresariais, segue o desejo declarado por Haddad de “fazer os bilionários do mundo — donos dessas grandes companhias — pagarem uma justa contribuição em impostos”.

Também essa semana — mas não se pode afirmar que foi por isso — Haddad foi vaiado em um evento do setor de seguros, mostrando a divisão de opiniões entre as medidas recentes na pasta econômica.

Na mesma linha, questionado sobre a tributação exclusiva aos milionários, Lula disse que quem “vive de especulação” deveria pagar, reforçando seu plano de campanha de isentar o Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

📊 O Ibovespa fechou em queda de 0,28%;

💸 O dólar encerrou o dia em R$ 5,61, com alta de 0,50%.

O que você tem achado da gestão econômica da dupla?

Lula e Haddad

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MUNDO
Na reta final, é Obama quem parece estar enfrentando Trump

“Vocês estão pensando em ficar de fora ou apoiar alguém que tem um histórico de rebaixar vocês, porque vocês acham que isso é um sinal de força, por que isso que é ser homem? Colocar as mulheres para baixo? Isso não é aceitável”

Essa foi a frase do ex-presidente americano, Barack Obama, que assumiu as rédeas da campanha de Kamala nos últimos dias, na esperança de derrotar o rival comum de sobrenome Trump.

  • Com presença em comícios, visitas à universidades e escritórios, Obama está usando todas as armas que pode para incentivar as pessoas a apoiarem Harris.

No vídeo mais recente que se tornou viral nas últimas 48 horas, Barack apela para a cor da pele como justificativa para o voto em Kamala:

O vídeo viralizou nas redes sociais e teve retaliações da própria comunidade negra, que parece ter levado a opinião de Obama para outro lado. Abaixo, um dos vídeos contrários ao discurso que Obama que tomou uma proporção maior:

O Wall Street Journal reportou os dois candidatos como empatados nos Swing States ontem, mas concluiu que Trump é o preferido em key topics como economia e imigração — ou segurança das fronteiras. Go deeper.

PATROCINADO POR NETSHOES
Roupa esportiva é o novo pretinho básico

Sair do treino e já emendar no mercado, shopping ou restaurante não é mais sinônimo de “desarrumado”. Na verdade, quem sai assim hoje, desfila bem com um ar fitness-cool. 😎

Só na pandemia, a busca por roupas esportivas cresceu 73%. E quem ficou no topo dessas buscas foi a Netshoes, sendo lembrada como referência em moda esportiva.

O sportstyle veio pra ficar. Ele traz conforto, confiança e faz a gente se sentir bem com quem somos, sem abrir da sua identidade e com a autoestima lá em cima.

👟 Nas ruas e na Netshoes, o estilo continua — aqui você encontra até 80% OFF pra encontrar o seu.

*Consulte o regulamento

ENTRETENIMENTO
Turistar ou descansar?

Se antes existia aquela ideia de que a gente precisava de “férias pra descansar das férias”, os itinerários cheios de pontos turísticos e passeios cansativos podem ter ficado no passado.

Agora, em vez de fazer das férias uma corrida pra ver o máximo de atrações possíveis, os viajantes estão querendo relaxar.

De acordo com o Relatório Anual de Tendências da Hilton, estamos entrando na era do “slow travel”, em que os turistas priorizam o descanso e preferem mergulhar em um único destino por um longo tempo.

  • 20% estão se entregando ao "Hurkle-Durkling" que significa, basicamente, ficar na cama o dia todo em um local exótico ou luxuoso;

  • 70% querem se tornar ativos, com 20% buscando aventuras ao ar livre;

  • 64% dizem que um bom livro é a melhor companhia.

Além dessas tendências mais relax, o relatório mostrou que 25% dos turistas estão levando um animal de estimação para as viagens e 30% estão viajando com amigos do trabalho.

✈️ Para ver mais dessas tendências de viagens, esse relatório da Airbnb também segue a mesma ideia.

HIGHLIGHTS
Os influenciadores devem se envolver com política?

Em um mundo onde todo mundo precisa escolher um lado em tudo, cada vez mais, vemos influenciadores se envolvendo com política no TikTok e no Instagram — mas o movimento pode ser arriscado.

Segundo uma pesquisa, 22% dos adultos americanos não gostam da ideia de influenciadores apoiando um lado ou outro. Cerca de 35% dos usuários se dizem indiferentes quando o assunto é opiniões políticas do seu guru digital.

📲 Mas eles quem dar a cara a tapa mesmo assim. 82% dos influenciadores da terra do tio Sam disseram que planejavam compartilhar opiniões políticas neste ciclo eleitoral.

  • Além disso, 79% pretendiam participar de comícios políticos, e 76% tinham planos de apoiar as campanhas presidenciais financeiramente.

Por que arriscar? Ainda que ficar de fora da corrida eleitoral pode ser uma jogada inteligente pra quem não quer perder audiência, 92% dos criadores realmente acredita que pode impactar nos resultados deste ano.

👀 E eles devem estar certos. Quase metade dos jovens americanos usam o TikTok e o Instagram pra se manterem atualizados sobre política — o “horário eleitoral” agora é online. Até porque, na mesma pesquisa, os outros 43% acreditam que os influenciadores têm essa responsabilidade na rede.

NEGÓCIOS
Vendas de spin-offs já somam US$ 250 bilhões em 2024

(Imagem: Dagens PS)

Não dá para ter tudo na vida. Se essa frase te lembra os “nãos” que você levava da sua mãe, saiba que ela tem sido comum entre os CEOs de grandes companhias.

Os chamados spin-offs — quando uma parte de uma empresa, algo adjacente ao core dela se desdobra e vira algo novo e independente — têm sido cada vez mais comercializados no mercado, já chegando à cifra de US$ 250 bilhões neste ano.

Como assim? Pense que você é a Unilever e está acostumada a vender produtos de limpeza, cuidado e nutrição — mas por algum motivo também é dona da marca Ben & Jerry's. Em um determinado momento, esse spin-off (BJ) pode ficar tão grande que deixa de fazer sentido.

  • Foi exatamente o que aconteceu… No início deste ano, a empresa demitiu 7.500 pessoas e resolveu focar apenas no que é essencial. Relembre o caso aqui.

Por que isso importa? A cifra, que equivale ao faturamento anual de duas Petrobras e meia, mostra como os tomadores de decisão do mercado estão buscando focar nas atividades essenciais, à medida que o cenário econômico parece ser mais desafiador pela frente.

A trend é real… O volume global há 3 anos era de US$ 203 bilhões, ou seja, 18,8% menor. Não há dados de 2022 e 2023, mas é bem provável que não tenham superado o ano pós-pandemia.

Pense que, com um cenário macro mais desafiador e uma alta taxa de juros, é melhor focar no simples que dá certo do que “inovar” e “diversificar” a qualquer custo. É o famoso feliz no simples. risos.

Panorama: Dos US$ 250 bilhões gerados com venda de spin-offs em 2024, US$ 180 bi foram nos EUA, US$ 55 bi na Europa e US$ 15 bi na Ásia.

EXTRA
O próximo hype está batendo na porta

Depois da Adidas voltar a assumir os pés de quem dita a moda, agora, a empresa está lançando um tênis modelo Gazelle assinado por Leo Messi e Bad Bunny, o Benito que, segundo o estagiário, vai ser o novo hype. Veja aqui um vídeo que vazou.

Além do tênis, a linha ainda conta com a próxima chuteira do filho do Ronaldinho Gaúcho — ops, do Messi. Veja aqui.

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