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13/05/2024
vai leve
bom dia. antes de tirar alguma conclusão precipitada, olhe para as pessoas com o melhor dos filtros. abaixe a guarda e espere sempre cruzar com a bondade.
A cobertura da Globo está dividindo opiniões
BRASIL
(Imagem: TV Globo | Reprodução)
Se você está acompanhando as redes sociais ou assistindo à televisão, é provável que tenha se deparado com momentos em que alguma reportagem da TV Globo foi interrompida no Rio Grande do Sul.
Ao som de “Globo Lixo” no meio de entradas ao vivo, alguns repórteres estão optando, inclusive, por “disfarçar o microfone”, com objetivo de evitar retaliações.
Depois de ser questionado diretamente pela população, William Bonner, nos bastidores, exigiu mais segurança da emissora para si e seus colegas.
O jornalismo da empresa tem sido alvo de fortes críticas depois da ampla cobertura dedicada ao show da Madonna no Rio de Janeiro no dia 4 de maio, quando o Rio Grande do Sul já havia decretado estado de calamidade.
O número de mortes na data da apresentação já era de 55, com mais de 70 desaparecidos e 1 milhão de casas sem água.
Para além de qualquer discussão ideológica, durante o 1º final de semana do mês, GloboNews, Jornal Nacional e Fantástico optaram por ter como foco principal a apresentação da popstar.
A empresa de mídia negociou a exclusividade de transmissão do show, tendo vendido mais de R$ 20 milhões em patrocínios somente para o evento, incluindo o Itaú, grande parceiro comercial e financiador da vinda de Madonna.
Ao longo do final de semana, foram diversas entrevistas e reportagens especiais, além de uma superprodução para transmitir ao vivo o show de mais de duas horas para todo o país.
Outro ponto de críticas foi a tentativa de desmentir uma reportagem do SBT que mostrava caminhões carregados de doações sendo multados pela Agência Nacional de Transportes. A própria agência acabou reconhecendo o fato posteriormente.
A relevância da empresa para o país 📺
A Globo é a 2ª maior rede de TV do mundo e a líder absoluta no Brasil, alcançando 70 milhões de brasileiros todos os dias e tendo forte influência nas percepções da população.
Com as críticas tomando conta das redes, a emissora decidiu reformular sua programação, deslocando profissionais e dando destaque à tragédia no RS em grande parte de seus conteúdos.
Bonner foi para Porto Alegre apresentar o Jornal Nacional in loco, assim como Patrícia Poeta e outros repórteres experientes;
O Profissão Repórter que mostraria os bastidores do show da Madonna foi cancelado e se dedicou às enchentes;
Uma semana depois de seu after, Huck apresentou seu programa ao vivo — algo raro para o Domingão —, focado exclusivamente na situação do RS.
O Fantástico de ontem também teve as enchentes como principal temática, com especiais e cobertura ao vivo.
Um dado interessante: A audiência subiu com a cobertura especial das enchentes e o Jornal Nacional teve a maior pico do ano com 26 pontos no Ibope — mais de 18 milhões de pessoas assistindo.
Em uma pesquisa da Genial Quaest ampliada pela Globo ontem, a internet (redes sociais e sites) já ultrapassa a TV como principal fonte de informação da tragédia no Rio Grande do Sul.
(Fonte: Genial Quaest)
Curiosidade sobre o brasileiro: 41% da população preferem evitar se informar, enquanto menos da metade (43%) diz confiar nas notícias. Os dados são da Reuters e você pode aprofundar aqui.
Você confia nas informações difundidas pela TV Globo? |
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Quais são as atualizações da situação no Rio Grande do Sul?
Números do fim de semana: Defesa Civil confirma mais 7 mortes e total chega a 143 e 500 mil desalojados
Maior retirada de casas em três décadas: Soma de desalojados e desabrigados no estado é de 618 mil atualmente
Critérios de distribuição: R$ 90 mi arrecadados pelo PIX do governo vão ser divididos por famílias, que devem receber R$ 2 mil cada como auxílio
Funcionários aprovam 1ª greve da história da Apple nos EUA
MUNDO
(Imagem: Andrew Harnik | Reprodução)
Pausa na maçã. Trabalhadores de uma loja da Apple no estado americano de Maryland decidiram aprovar, neste final de semana, uma paralisação na unidade.
A greve deve começar nesta semana, e os funcionários citam problemas no equilíbrio entre vida pessoal e profissional, horários imprevisíveis e salários que não se alinham ao custo de vida da região.
Embora seja pequena, com cerca de 100 dos 90 mil funcionários da Apple nos EUA, a loja de Maryland vai ser a primeira da história da empresa a ter uma greve em território americano.
A unidade também foi a primeira das 271 lojas da maçã a se sindicalizar no país, em junho de 2022.
A relevância: A paralisação chega no momento em que a empresa tem que lidar com a concorrência no mercado chinês e negociações para o uso de AI.
No 1º tri, as vendas do iPhone na China caíram 19%, e a rival Samsung voltou ao posto de maior fabricante de smartphones do mundo, com participação de 21% no mercado.
Enquanto isso… Trabalhadores de uma loja da Apple em Nova Jersey votaram contra a sindicalização e a empresa venceu um processo trabalhista de grande repercussão em Kansas City.
O que esperar daqui pra frente? Lidar com greves não é novidade para a empresa de Tim Cook, que no ano passado enfrentou uma paralisação nacional na França às vésperas do lançamento do iPhone 15.
Negociações devem acontecer na próxima semana, enquanto a BIG TECH estuda a concessão de aumentos e se esforça para evitar que o movimento ganhe a adesão de outras unidades.
O que mais foi notícia pelo mundo?
Fenômeno raro: Aurora boreal é vista em países europeus e EUA após tempestade solar
Dois meses depois da cirurgia… Primeiro paciente a receber rim de porco em transplante morre nos EUA
Pedido aprovado. ONU aprova resolução que reativa candidatura da Palestina a Estado-membro; Brasil apoiou pedido
Aumento com gastos em ads de podcasts desacelerou
TECNOLOGIA
(GIF: Giphy | Reprodução)
Avanço modesto. Depois de sete anos seguidos alcançando dois dígitos de crescimento, a receita dos anúncios em podcasts nos EUA fechou o ano aumentando 5% no comparado YoY.
O valor gasto com esse formato de publicidade totalizou US$ 1,93 bilhão em 2023. Em 2022, esse valor total investido foi de US$ 1,82B, o que havia sido um aumento de 26% em relação ao ano anterior.
“Ué? Então aumentou, mas piorou?” Desacelerou. Quando comparado com o boom dos períodos anteriores, os últimos dois anos sentiram uma diminuição no ritmo de ganhos.
Para se ter uma ideia, em 2021 foi registrado o maior aumento — 72% a mais de receita do que o ano anterior.
Mesmo assim, o consumo não para de crescer. A popularidade dos podcasts continua em alta, com um total de 70 milhões de pessoas no país consumindo o formato em 2023.
Por esse motivo, as previsões são otimistas, e o mercado deve atingir US$ 2,16 bilhões neste ano com novos fluxos de vídeos e eventos ao vivo.
Quando falamos dos nichos… A comédia dominou. Os programas de risadas barra/ entretenimento — como o The Joe Rogan Experience, o maior podcast do mundo — representaram 17% da receita, ultrapassando o nicho de esportes, que agora tem 13% do total.
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Depois de prejuízos, dona do Outback quer sair do Brasil
NEGÓCIOS
(Imagem: Suno | Reprodução)
Aproveite as costelinhas enquanto há tempo. Depois de divulgar os resultados do 1º tri, a Bloomin’ Brands, dona do Outback, disse que está estudando se desfazer das operações no Brasil.
Nos três primeiros meses de 2024, a receita caiu 4% e o prejuízo foi de US$ 84 milhões no mundo todo. Para comparação, no mesmo período do ano passado a empresa tinha lucrado US$ 91 milhões.
E por aqui? Os R$ 80 milhões investidos em 16 novos restaurantes no ano passado não foram suficientes para evitar a queda de 0,7% nas vendas do 1º tri deste ano do Outback no Brasil — em 2023, o crescimento foi de 14%.
🇧🇷 A relevância: A filial BR é de longe a mais importante fora dos EUA. As vendas no Brasil representam mais de 80% de todo o faturamento internacional da Bloomin’ Brands, que também é dona das marcas Abraccio e Aussie Grill.
O Outback está por aqui desde 1997, e são 165 unidades em território nacional. A febre do restaurante no Brasil e a paixão dos brasileiros pela marca já deixou os americanos abismados e foi até tema de artigo no Washington Post.
🤔 Então por que sair daqui? Mesmo com quedas bem menores, a filial brasileira pode ser vendida para cobrir o prejuízo da matriz americana devido ao enorme peso que tem nas operações mundo afora — um movimento comum em multinacionais.
Nos EUA, o casual dining, segmento em que o Outback atua, tem perdido clientes ano a ano. As vendas do ramo representavam 36% do setor alimentício americano há 10 anos, e hoje não passam dos 30%.
Looking forward: A rede não deve sair do Brasil de vez. O que deve acontecer é a venda dos ativos do Outback — US$ 472 milhões — para outro controlador. Uma das interessadas é a Zamp, que é dona do BK e que também está de olho nas operações do Subway e Starbucks.
Mais famílias brasileiras fecharam o mês endividadas
ECONOMIA
Fechando no vermelho. Pelo segundo mês seguido, o percentual de famílias endividadas no Brasil cresceu, chegando, em abril, aos quase 80% que não conseguiram pagar as contas.
Até fevereiro deste ano, 1/3 dos brasileiros estavam com o nome na Serasa — são 72 milhões de pessoas negativadas.
As mais afetadas são as famílias que recebem até 3 salários mínimos. 80% delas estão endividadas.
💳 O cartão de crédito tem sido o principal motivo das dívidas. Em números, 87% dos devedores têm dívida de fatura.
(Fonte: CNC | Poder360)
A famosa bola de neve… O que acontece é que os juros para quem não consegue pagar a fatura do mês são altos, chegando aos 421,3% ao ano.
Fazendo as contas, é como se uma dívida de R$ 1.000 na fatura, que não é paga por 12 meses, acumulasse e aumentasse cerca de R$ 4.210.
Uma lei foi aprovada para que os juros só possam chegar até 100% ao ano, mas ela é válida apenas para novas dívidas — o que beneficiaria 70% dos endividados.
Os principais motivos dos que estão nessa situação por conta do cartão de crédito são: falta de planejamento, perda do emprego e gastos não previstos com saúde.
💰 Ela também contribui…
A inflação, puxada pelos produtos farmacêuticos e alimentos, teve alta de 0,38% em abril. E a estimativa é que a alimentação nas casas fique 4% mais cara este ano.
Das dívidas feitas pelo cartão em 2023, 59% foram por compra de alimentos nos supermercados. Ou seja, o brasileiro pode estar se endividando para comprar comida.
O que mais foi foi destaque em economia?
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