16/07/2025

moderação

bom dia. antes de fazer qualquer coisa hoje, lembre-se que há uma medida correta para moderar os prazeres e enfrentar os desafios. serve para a comida, serve para o trabalho. pense nisso.

NA EDIÇÃO DE HOJE

✈️ Itália vê recorde de imigrantes — e fuga de jovens formados

🇧🇷 Governo descarta retaliar EUA e preza por negociação

📺 O reinado da Netflix nos streamings está em pausa

🧥 “Taxa das blusinhas” balança com pressão diplomática

📈 China supera tarifaço e cresce mais que o esperado no ano

🎙️ Você também pode ouvir a edição de hoje, clicando aqui.

Quarta-feira, 16/07/2025

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MUNDO
O país que recebe imigrantes e exporta juventude

(Imagem: Scaliger)

Seja muito bem-vindo à Itália — mas só se for para ficar. O país europeu vive um vaivém demográfico sem precedentes. Em 2023 e 2024, 760 mil estrangeiros se mudaram para lá, maior número desde 2014. Ao mesmo tempo, 270 mil italianos foram embora, no maior êxodo da década.

➡️ Chegam trabalhadores de Bangladesh, Tunísia, Egito e Ucrânia para setores com falta de mão de obra — como agricultura, hotelaria, construção e serviços domésticos.

⬅️ Saem jovens com ensino superior rumo a países como Alemanha, Reino Unido e Suíça, onde os salários — ao contrário da Itália — não estagnaram desde 1990.

(Imagem: Folha de S. Paulo)

Mas, afinal, o que está acontecendo?

O governo Meloni tenta conter o impacto do envelhecimento populacional— 25% dos italianos têm mais de 65 anos — liberando quase 1 milhão de vistos de trabalho até 2028.

Só que o “reforço” imigrante não compensa a perda dos formados. Só entre 2019 e 2023, 192 mil italianos de 25 a 34 anos foram embora, com retorno de apenas 73 mil.

Zoom out: A Itália deve perder 5 milhões de pessoas em idade ativa até 2040. Enquanto isso, o país tenta usar a política migratória para adiar a conta — mesmo que ela já esteja chegando.

BRASIL
Governo quer negociar com Trump, Janones ‘‘de gancho’’ e mais

(Imagem: Cadu Gomes | VPR)

Governo prioriza o diálogo. Durante reunião em Brasília, Alckmin anunciou que o governo pretende negociar com os EUA as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. A decisão ocorre em meio a um pedido de empresários, que solicitaram que o governo pressione Washington para o adiamento da aplicação das taxas. Enquanto isso, os EUA anunciaram que vão abrir uma investigação comercial contra o Brasil. Já a OTAN ameaçou taxar o Brasil em 100% por compra de petróleo russo.

Janones suspenso. O Conselho de Ética da Câmara suspendeu o mandato do deputado André Janones por 90 dias após ofensas a Nikolas Ferreira. Janones alegou que ironizou o colega por falas transfóbicas em 2023, chamando-o de “Nikole” durante sessão no plenário na semana passada.

Rombo de R$ 4,3 bi. Uma auditoria da CGU identificou erros de R$ 4,3 bilhões no Ministério da Educação em 2024. A CGU alertou para riscos no Fies, enquanto o MEC afirma ter feito correções e nega risco de suspensão dos contratos.

Paes ironiza a BBC. O prefeito do RJ rebateu a BBC após reportagem apontar que o show de Lady Gaga em Copacabana reuniu “apenas” 660 mil pessoas, e não 2 milhões, como divulgado. Paes utilizou uma fórmula controversa para justificar os números. Segundo ele, “No mesmo espaço que cabem 660 mil britânicos, cabem 2,2 milhões de brasileiros animados!”.

Condenações anuladas. O ministro do STF Dias Toffoli anulou todos os atos da Lava Jato contra Alberto Youssef, um dos primeiros presos da operação, em 2014. Para o ministro, o doleiro foi alvo de uma trama que comprometeu sua defesa. A decisão invalida as determinações de Moro.

MÍDIA
Netflix ainda lidera, mas já não reina sozinha no streaming

Problemas na tu-dum. Durante anos, a Netflix foi praticamente o sinônimo de streaming. Mas aos poucos, o protagonismo da plataforma vem mudando de rota.

Um levantamento analisou os lançamentos de filmes e séries originais nas plataformas entre 2021 e 2025. O resultado revela uma mudança clara no equilíbrio de forças:

Enquanto a Netflix dominava 80% dos lançamentos originais em 2021, esse número caiu para 52% neste ano.

(Imagem: Entertainment Strategy Guy)

No vácuo deixado pela líder, outras plataformas subiram de posição.

  • O Prime Vídeo triplicou a fatia no mesmo período, passando de 5% para 13%.;

  • Até a Apple TV+, conhecida por apostar menos em volume e mais em curadoria, saiu de 2% para 7%.

  • A surpresa ficou com o Paramount+, que nem aparecia na conta em 2021 e agora representa 9% do total.

  • Já o Disney+ seguiu na contramão: caiu de 8% para 3%.

Essa movimentação é relevante porque, em um mercado com cada vez mais opções, quem oferece mais conteúdos originais tende a manter o público por perto. É a diferença entre maratonar por meses ou cancelar depois de um fim de semana.

Bottom-line: Mesmo perdendo espaço no volume de lançamentos originais, a Netflix ainda domina outra métrica essencial: a receita. No ano passado, a empresa registrou uma receita de US$39 bi.

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NEGÓCIOS
Fim da taxa das blusinhas pode prejudicar varejistas brasileiros

A “taxa das blusinhas” pode estar com os dias contados. O governo estuda derrubar a medida como gesto diplomático para acalmar a China — principal atingida pela taxação — em meio à escalada comercial com os EUA.

Mas o gesto pode custar caro. Desde que entrou em vigor, em agosto de 2024, a taxa ajudou a impulsionar um dos melhores momentos do varejo nacional em anos.

A regra impôs impostos sobre compras internacionais de até US$ 50, que antes eram isentas. O objetivo era equilibrar o jogo entre as varejistas brasileiras e plataformas asiáticas, como Shein e Shopee.

(Imagem: TikTok)

Com a taxa, o closet mudou — e o mercado também

Os preços da Shein, que eram 40% mais baixos do que os das rivais locais, agora estão apenas 10% abaixo. As vendas caíram de 18,6 milhões para 12,7 milhões de itens por mês, e a receita das plataformas também desabou — R$ 1,29 bilhão em junho, queda de 18% em relação ao ano anterior.

Enquanto isso, as marcas brasileiras brilharam:

  • A Renner lucrou R$ 221 milhões no 1º tri (+58,7%);

  • A C&A viu suas ações saltarem 143,5% no ano;

  • A Guararapes, dona da Riachuelo, cresceu 10,6% em receita e 42% em valor de mercado.

Zoom out: A expectativa do mercado é que o segundo trimestre também apresente números positivos, enquanto Shein e Shopee correm para nacionalizar parte das operações e evitar novos prejuízos.

APRESENTADO POR CREDITAS
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ECONOMIA
China supera tarifas dos EUA e cresce mais de 5% no 1° semestre

(Imagem: the news)

Os Estados Unidos até tentaram dar o famoso “golpe de mestre” e nocautear a economia chinesa, mas o país asiático se saiu tão bem quanto Anderson Silva na icônica luta contra Forrest Griffin — pelo menos por enquanto.

A economia da China cresceu 5,3% no primeiro semestre de 2025, superando a meta oficial do governo de 5% e surpreendendo analistas em meio à guerra comercial com os EUA.

O setor exportador foi o motor do avanço, mesmo com tarifas americanas que chegaram a 145% sobre produtos chineses. Em maio, os países anunciaram uma trégua de 90 dias na guerra tarifária, com redução mútua de tarifas — de 145% para 30% nos EUA, e de 125% para 10% na China.

Mas nem todas as notícias são boas. Internamente, os desafios seguem para o governo de Xi Jinping:

  • Vendas no varejo cresceram apenas 4,8% em junho, abaixo das expectativas;

  • O setor imobiliário voltou a desacelerar, com queda de 11,2% no investimento;

  • A deflação e o desemprego entre jovens ainda preocupam.

Looking forward: Analistas projetam desaceleração no 2° semestre, com previsão de PIB a 4,6% em 2025. A incerteza gira em torno da trégua tarifária, que termina em agosto. Caso as tarifas voltem a subir, a economia chinesa pode sentir o baque.

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Jogo da memória

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RECADO DA EQUIPE

🥹 🧇 ☕️ 

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FECHAMENTO DO MERCADO

💵 DÓLAR: -0,46% | R$ 5,55

🪙 BITCOIN: -2,83% | US$ 116.664

💶 EURO: -1,04% | R$ 6,44

📊 IBOVESPA: -0,04% | 135.250 pts

🏭️ S&P 500: -0,40% | 6.243,71 pts

💻️ NASDAQ: +0,18% | 20.677,80 pts

Variação diária | Dados de 18h00, 15/07
OPINIÃO DO LEITOR

E: 8% | D: 14% | Enquete votada por 2.867 leitores na edição de 15/07 | Saiba mais aqui

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