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- 16/12/2023
16/12/2023
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bom dia. você já teve a sensação de tirar algo do papel? ver um sonho se transformar em realidade, mesmo. essa sensação é imperdível.
O Instagram quer oficializar o dix
TECNOLOGIA
(Imagem: Lithium Magazine | Reprodução)
Será que o tio Zuck tem o dele? Parece que sim. A Meta está prestes a lançar uma funcionalidade que dá a todos os seus usuários uma conta secundária para um “uso secreto” — ou mais pessoal.
O nome deve ser “flipside”, e a ideia é justamente que as pessoas tenham contas mais voltada para seu círculo de amigos e pessoas mais próximas.
Por que isso é relevante? O movimento mostra que a Meta tem enxergado como as redes sociais, da maneira que hoje, estão deixando de ser um elemento de fato sociais. O algoritmo não perdoa.
Pense em você usando o IG: Muito provavelmente, 80-90% do conteúdo que você consome no seu IG é de influenciadores, famosos e celebridades.
Basicamente, você não vai precisar uma outra conta. Pelas informações que temos, você só vai precisar deslizar para baixo na página do seu perfil e pronto. Dix neles.
É literalmente como se você pegasse os seus Close Friends, mas em vez de postar só nos stories, você pode ter um feed todo para “os de verdade”. ¯\(ツ)/¯
Ministros querem semipresidencialismo
BRASIL
(Imagem: Diário do Nordeste | Reprodução)
Chega de ter só um presida? O presidente do STF, Luís Barroso, e o ministro Gilmar Mendes defenderam publicamente que o Brasil vire um país semipresidencialista.
Na opinião deles, o caso de impeachments recentes mostram o “trauma que o presidencialismo pode causar”, e que uma mudança de regime traria mais estabilidade.
“Mas o que é isso, dênius?” No semipresidencialismo, o presidente é o chefe de Estado — com funções mais protocolares e cerimoniais — e o primeiro-ministro é o chefe de governo — o que realmente comanda a política junto com o Congresso.
Pense que, no caso atual, é como se o Lula só cuidasse de agendas mais diplomáticas e o Arthur Lira fosse quem ditava as novas leis e programas de governo.
Países como França e Portugal adotam o modelo, e defensores dizem que ele evita grandes crises políticas — já que trocar o primeiro-ministro é bem mais fácil do que trocar o presidente e o governo todo.
Já os críticos dizem que essa suposta estabilidade é uma ilusão, já que o premiê conseguiria dissolver o Congresso com mais facilidade e mais velocidade, deixando o país com governos diferentes em pouco tempo.
Vai mudar? Embora a pauta tenha ganhado força com o apoio de figurões da política, para o modelo híbrido de governo acontecer, Câmara e Senado precisariam aprovar uma emenda à Constituição.
Ou então, um plebiscito poderia ser convocado para a população decidir.
Fun fact: Em 1993, os brasileiros puderam votar entre república ou monarquia e entre presidencialismo ou parlamentarismo. Ganhou o que somos hoje: uma república presidencialista.
O diploma para tiktokers está chegando aí
TENDÊNCIA
(Imagem: TikTok | Instagram)
Resolvendo o problema de quem brigou com os pais porque queria “largar a faculdade pra virar influencer”, uma empresa de criação e gestão de talentos está lançando o The Lighthouse.
Seguindo o plano, a ideia é criar um campus físico para os influenciadores aprenderem, criarem e colaborarem com os seus colegas.
Como vai funcionar? As aulas vão abranger vários tópicos, incluindo estratégias de comércio eletrônico, uso de inteligência artificial e até conhecimento sobre regras fiscais e jurídicas para criadores.
Pensando nos espaços, o campus terá salas de aula, escritórios privativos, além de espaços de produção audiovisual para edição e criação de conteúdo.
Se a ideia parece maluca pra você, os números mostram que ela pode ser bem promissora: a economia de creators já é estimada em US$ 250 bilhões e deve atingir US$ 480 bilhões nos próximos 4 anos.
Entretanto, por falta de técnica e experiência, apenas 4% desses influenciadores se consideram profissionais — o que abre espaço para uma forma totalmente nova de educação desses criadores.
🧐 Pra quem ficou interessado na ideia, o The Lighthouse será inaugurado em 2024 na Califórnia e em Nova York, com uma terceira unidade em Londres prevista para 2025.
Soho House se torna tão popular que para de aceitar novos membros
NEGÓCIOS
(GIF: Gifer | Reprodução)
“Quando todo mundo é VIP, ninguém é VIP?” Depois de se tornar muito popular em algumas cidades, a rede de clubes Soho House parou de aceitar novos membros em Nova York, Los Angeles e Londres.
A partir de 2024, quem quiser garantir uma assinatura anual — que pode custar até US$ 5.000 — em uma dessas cidades, vai ficar na vontade.
Tá, mas que lugar é esse? A Soho House é um clube privado que mistura hospedagem, restaurantes, bares e atividades culturais. A primeira unidade foi inaugurada em Londres, e hoje já existem mais de 40 no mundo todo.
Diferente dos clubes lotados de crianças ao redor da piscina, a ideia do empreendimento aqui é conectar pessoas criativas de diversos ramos — que estejam dispostas a pagar uma bolada pra isso.
Se o local já foi queridinho entre as celebridades e membros da realeza — o príncipe Harry levou a Meghan Markle para uma unidade em seu primeiro date —, hoje, os membros têm reclamado da superlotação das casas.
Assim, com o declínio da qualidade do atendimento, bem como do sentimento de exclusividade, o fundador do clube disse que está “fechando as portas para novos membros” e “só aceitará membros onde tiver capacidade”.
Zoom Out: Em breve, o Soho House vai abrir as portas em São Paulo, marcando a sua estreia na América do Sul. O local escolhido para a empreitada é o projeto Cidade Matarazzo, complexo de luxo na avenida Paulista.
O seu presente de natal será uma cidadania europeia 🎄
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As outras manchetes dessa manhã de sábado
HIGHLIGHTS
🚔 Governador não gostou: Justiça proíbe apreensão de menores sem ser em flagrante nas praias do RJ
💸 Quando que vai cair? BC dos EUA diz que ainda é cedo para pensar em corte de juros
🇻🇪🇬🇾 Tensão aqui perto: Diplomata BR diz que Venezuela e Guiana não vão usar força
❄️ E aí, pagaria? Motorista de app cobra taxa extra por km rodado com ar-condicionado
🇨🇱 Rede de sonegação: Dezenas de empresários chilenos são presos em maior fraude fiscal do país
🥤 “Material estranho”… Coca-Cola faz recall de mais de duas mil caixas nos EUA
💰 +R$ 35 bi para o governo: Câmara aprova MP que altera benefícios fiscais e texto vai para o Senado
Os cardápios estão mudando por causa do Ozempic
CONSUMO
(Imagem: WSJ | Reprodução)
A gente sabe que ele não sai de pauta aqui no the news, no TikTok e nas fofocas de celebridades, mas agora o “efeito Ozempic” também chegou nas gigantes do setor alimentício.
Contexto: Impulsionado por celebridades como Kim Kardashian e Elon Musk, o uso de medicamentos para perda de peso — como Ozempic e Wegovy — explodiu em 2022.
Estima-se que 7% da população dos EUA tomará algum desses medicamentos até 2035.
Tá, mas onde entra a indústria alimentícia nisso? Como esses remédios são inibidores de apetite, os usuários costumam reduzir o consumo de calorias em até 30%.
Agora, para acompanhar a tendência de quem não consegue mais comer uma refeição inteira, várias marcas já estão criando novos produtos lá fora, pensando nessa demanda:
A Nestlé — maior empresa alimentícia do mundo — está desenvolvendo produtos que suplementam vitaminas e minerais, reduzindo a perda de massa muscular;
Os Laboratórios Abbot e a BellRing Brands — marcas de shakes — estão trabalhando em bebidas específicas para pacientes que usam medicamentos para perder peso;
A General Mills também está investindo em alimentos com alta dosagem de proteína para seguirem a tendência.
Pra ficar de 👀: Uma startup viu suas vendas aumentarem 50% só no mês passado depois de anunciar misturas e shakes chamados de “Ozempic da Natureza”.
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