17/07/2025

gestão de tempo

bom dia. mais de 25 bilhões de horas. esse foi o tempo que a humanidade já gastou jogando Call of Duty — o equivalente a 2,85 milhões de anos. a gente tem mais tempo do que pensa. agora é só saber usá-lo.

NA EDIÇÃO DE HOJE

🛣️ 25 de março vira novo alvo de investigação americana

🇦🇷 O turismo argentino que ajuda o Brasil e atrapalha Milei

📲 Como a Samsung faz dinheiro vendendo iPhones

🏁 Filme da F1 acelera ações de patrocinadores

🤑 Brasil se consagra como um dos maiores hubs globais de fintechs

🎙️ Você também pode ouvir a edição de hoje, clicando aqui.

Quinta-feira, 17/07/2025

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BRASIL
A guerra comercial agora passa pela 25 de Março

(Imagem: the news)

O que começou como uma resposta à atuação do STF e defesa do ex-presidente Bolsonaro acabou virando uma ofensiva comercial de larga escala.

Na mais nova investida, o governo dos EUA anunciou uma investigação contra o Brasil — e surpreendeu ao mirar em um alvo inusitado: a Rua 25 de Março, no centro de SP.

Segundo o governo americano, o maior centro de comércio popular da América Latina seria um dos maiores polos mundiais de falsificação e pirataria, com décadas de atuação impune.

A acusação aparece no relatório do Escritório do Representante de Comércio dos EUA, que também mira videogames destravados, eletrônicos falsos e até aparelhos de streamings piratas.

O Planalto reagiu com ironia. “Não dá pra imaginar uma potência preocupada com a 25 de Março”, disse Rui Costa, ministro da Casa Civil.

O documento também acusa o Brasil de prejudicar empresas americanas ao promover o Pix como sistema dominante de pagamentos — o que teria dificultado a entrada de rivais como WhatsApp Pay, suspenso pelo BC em 2020.

  • As gigantes Visa, Mastercard e Meta seriam as mais afetadas.

Mesmo sem citar diretamente o Pix, o relatório critica a preferência por soluções locais de pagamento digital e a falta de abertura a concorrentes estrangeiros.

Zoom out: Além da 25 e do Pix, a investigação também questiona práticas brasileiras sobre proteção de dados, anticorrupção, tarifas e liberdade de expressão nas redes sociais.

Contrariando a ampla decisão do Congresso Federal, o ministro Alexandre de Moraes restabeleceu a maior parte do decreto do governo que aumenta o IOF.

O único ponto suspenso por Moraes é a cobrança sobre o “risco sacado” — modalidade usada por pequenas empresas para antecipar pagamentos com intermediação de bancos.

A retomada do decreto representa uma vitória do governo na tentativa de fechar o rombo fiscal. A estimativa de arrecadação com as novas regras agora passa a ser R$ 11,5 bi neste ano e pouco mais de R$ 27 bi para 2026.

Bottom-line: A medida tem efeito retroativo. Quem fez remessas ao exterior enquanto a regra estava suspensa terá que pagar a diferença. A nova alíquota dobra o imposto para empresas, atingindo especialmente MEIs e pequenos negócios — que agora enfrentam um custo maior para operar.

MUNDO
Argentinos estão trocando o alfajor por caipirinha

(Imagem: Aries Online)

Rio, 40 graus, praia lotada de… argentinos? Enquanto o governo Milei tenta conter a inflação com um peso valorizado, os hermanos aproveitam para fazer turismo no Brasil — e deixar os dólares que o governo tanto precisa por aqui.

Para tentar controlar a inflação, o presidente argentino apostou em manter o peso valorizado — ou seja, mais forte em relação ao dólar.

Com a moeda mais estável, os preços internos subiram menos, e a inflação caiu ao menor nível em 5 anos.

Mas essa política teve um efeito colateral: Viajar para o exterior ficou barato demais para os argentinos, o que incentivou uma onda de turismo internacional e ajudou a criar um rombo nas contas do país.

(Imagem: Estadão)

Entre janeiro e maio, quase 7 milhões de argentinos deixaram o país — 93% vieram para o Brasil só em maio.

  • A saída levou US$ 5 bilhões em 3 meses, enquanto apenas US$ 1,5 bilhão entrou com turistas estrangeiros.

  • O rombo de US$ 3,5 bilhões foi o maior em 20 anos — e mina a estratégia de Milei, que precisa desses dólares circulando no país.

Zoom out: Enquanto os argentinos lotam as praias do Brasil, o governo Milei tenta fazer o caminho inverso, atraindo turistas brasileiros de volta para a Argentina. Para isso, lançou pacotes, ativou campanhas focadas em gastronomia e inverno, e mandou até comitiva a São Paulo.

TECNOLOGIA
Comprar um iPhone significa dar dinheiro para a… Samsung?

(Imagem: Apple Hub)

Por mais improvável que pareça, a resposta é: sim.

Enquanto a Samsung cutuca a Apple em comerciais e a Apple vive processando a Samsung por design, o que ninguém vê é o que realmente importa: as duas gigantes faturam juntas — e muito.

A Samsung, maior rival da Apple no mundo dos smartphones, fatura cerca de US$ 110 por unidade vendida do iPhone. Isso porque fornece cerca de 40% dos componentes internos do aparelho — incluindo as cobiçadas telas OLED, chips de memória e módulos avançados de câmera.

Com a Apple vendendo cerca de 230 milhões de iPhones em 2024, a parceria, ainda que silenciosa, movimentou mais de US$ 25 bilhões entre as duas empresas.

E vem mais por aí. A turma da Maçã planeja lançar seu primeiro iPhone dobrável em 2026, e tudo indica que vai usar a tecnologia da Samsung para isso também.

  • O novo modelo pode custar até US$ 2.000, e a estimativa é de 15 milhões de unidades vendidas no primeiro ano.

No final do dia, enquanto o marketing vende rivalidade, a realidade é de cooperação.

APRESENTADO POR NESCAFÉ PRO-ENERGY
Sinais de que seu pré é mais valorizado que o durante

🪞 Se arrumar é a parte mais legal de sair.
📺 Leva horas escolhendo uma série ou filme antes de dar o play.
🍽️ Só começa a comer depois que você decide o vídeo perfeito pra acompanhar.

Se você se identificou com pelo menos um desses… é, temos um diagnóstico: você faz parte da geração pré-alguma-coisa. A galera que entende que o “antes” importa. Que o ritual antes do compromisso, da reunião, da aula, faz toda a diferença no resultado.

E não tem nada de errado nisso. Pelo contrário, esse cuidado com o pré pode ser justamente o que te dá energia, foco e vontade de fazer o depois valer a pena.

Foi pensando nisso que surgiu o Nescafé Pro-Energy: um pré-tudo pro seu dia. Com 15g de proteína, 100mg de cafeína e 3g de TCM, seu aliado para infinitos momentos da rotina. Experimente aqui.

NEGÓCIOS
O filme da F1 virou motor de ações

(Imagem: F1)

O filme F1, estrelado por Brad Pitt, não acelerou só nas bilheterias — ele também impulsionou o mercado financeiro.

Com orçamento de US$ 200 milhões, o filme arrecadou quase o dobro nas bilheterias desde a estreia. Mas um detalhe chamou atenção:

Mais de US$ 40 milhões em patrocínios foram vendidos para a equipe fictícia do longo, a APXGP — incluindo nomes como Mercedes, Heineken, EA Sports, T-Mobile e Expensify.

Ao contrário do que se esperaria de uma ação publicitária de Hollywood, os ganhos não ficaram só no branding.

  • 7 empresas de capital aberto que apareceram no filme viram suas ações subirem, em média, 2,46% logo nos dias após a estreia. Uma semana depois, a valorização média já era de 3,35%;

  • A Expensify, por exemplo, atingiu seu maior pico de buscas no Google Trends desde agosto de 2022.

No total, o salto representou US$ 7,8 bilhões em capitalização de mercado. Nada mal para quem apostou em alguns segundos de exposição no capacete do Brad Pitt.

Zoom out: O Bank of America elevou a projeção de preço das ações da empresa, citando o filme como catalisador para crescimento em mercados estratégicos como França e Alemanha, onde F1 foi um sucesso de bilheteria.

PS: Se você gosta de marketing e campanhas, você tem um compromisso hoje, às 10h30. Nosso time vai fazer um webinar sobre o presente e futuro das campanhas usando AI. Clique aqui para participar.

APRESENTADO POR EQI INVESTIMENTOS

Os ingressos para a maior Money Week de todos os tempos estão se esgotando. Se você deseja saber o que André Esteves, Paulo Guedes, Michel Temer e outros grandes nomes têm a dizer sobre os investimentos e as oportunidades no Brasil para os próximos anos, a hora é agora:

ECONOMIA
A terra do futebol agora também é a terra das fintechs

(GIF: Crunchbase)

Enquanto gigantes internacionais ainda tentam reinventar os bancos, o Brasil já está um passo à frente — com Pix bombando, Open Finance em expansão e startups que valem mais do que instituições centenárias.

Hoje, o país concentra 1.700 fintechs em operação — quase 60% do total da América Latina — e se firma como um hub global de inovação financeira.

Para se ter ideia, só no 1º quadrimestre de 2025, foram registradas 476 operações de M&A — o segundo melhor início de ano da história.

Um dos principais motivos que explicam a dominância brasileira é o Pix. No ano passado, o sistema movimentou R$ 26 trilhões em 63,5 bilhões de transações. Cerca de 60% dos brasileiros usam o Pix mensalmente, sendo 82% via celular.

Outro motor dessa transformação é o Open Finance, que se tornou o maior ecossistema financeiro aberto do planeta, com 60 milhões de consentimentos ativos e mais de 2 bilhões de integrações em 2025 — superando EUA e Europa.

Mas o poderio não para por aí…

Quando o assunto são nomes de peso no mercado, o Brasil não deixa a desejar. Com mais de 110 milhões de clientes e à frente do Itaú, o Nubank posiciona o país no mapa mundial das fintechs.

  • Ao lado do banco roxo, Stone, PagSeguro, Ume, BRLA e Conta Simples ajudam a consolidar o Brasil como celeiro de soluções escaláveis.

Em um mundo em desaceleração, os investidores seguem confiando que o futuro das fintechs começa por aqui.

APRESENTADO POR STONE 

Esse é o Índice do Varejo Stone, um relatório que reúne os destaques do Varejo no mês. Você, empreendedor, precisa ficar atento nesse resumo pra botar pra girar:

GIRO POR OUTROS HIGHLIGHTS
PROGRAMA DE INDICAÇÃO
Quantas corujas você vê no seu caminho para o trabalho?

Duvido você ter esse número na ponta da língua.

Mas sabe o que você pode saber? Sua quantidade de indicações do the news. Além de medir seu nível de influência, você pode ganhar prêmios personalizados do seu jornal querido. Gostou? Clica aqui, copia seu link pessoal, e dá uma olhada nos prêmios.

Mas se preferir contar corujas tudo bem também, risos.

FECHAMENTO DO MERCADO

💵 DÓLAR: +0,06% | R$ 5,61

🪙 BITCOIN: +2,84% | US$ 119.789

💶 EURO: +0,37% | R$ 6,47

📊 IBOVESPA: +0,19% | 135.511 pts

🏭️ S&P 500: +0,32% | 6.263,69 pts

💻️ NASDAQ: +0,26% | 20.730,49 pts

Variação diária | Dados de 18h00, 16/07
OPINIÃO DO LEITOR

E: 6% | D: 9% | Enquete votada por 2.674 leitores na edição de 16/07 | Saiba mais aqui

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