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23/01/2025
viva o presente
bom dia. dizem que o presente é chamado assim porque é um presente. aproveite cada momento como se estivesse desembrulhando um. pegue seu café sem açúcar and let’s go.
NA EDIÇÃO DE HOJE
🏙️ O aluguel comercial nunca foi tão alto no país
📺 Netflix chega a 300M de assinantes (e vai subir o preço)
😷 Saída dos EUA da OMS coloca saúde mundial em alerta
📲 Os movimentos da concorrência com o TikTok saindo do ar
🐂 O agro do Brasil vai depender um pouco menos do exterior
🎙️ Você também pode ouvir a edição de hoje, clicando aqui.
BRASIL
O aluguel comercial nunca esteve tão caro
(Imagem: Diogo Moreira | Governo de SP)
Nunca foi tão caro abrir as portas. Em 2024, o aluguel comercial disparou a maior alta da última década. E o que explica isso é uma economia aquecida que está longe de desacelerar.
Vamos te explicar: O Índice FipeZAP, que acompanha os preços de salas comerciais de até 200 m² em 11 grandes cidades brasileiras, registrou um aumento médio de 7,88% nos aluguéis em 2024 — o maior desde 2013.
Para efeito de comparação, a inflação oficial foi de 4,83% no mesmo período. Com mais gente voltando ao trabalho presencial e lojas reabrindo, a demanda por espaços físicos subiu, e os preços acompanharam.
Por que isso importa? Com os custos subindo, pequenos negócios enfrentam dificuldades para se manter em regiões estratégicas. Ao mesmo tempo, a maior demanda reflete um cenário de mais empregos, mais consumo e, claro, mais disputas por espaço.
Já para investidores, o setor mostra sinais de boa rentabilidade, com rendimentos médios de 6% ao ano.
Os números principais:
Niterói liderou o ranking com uma alta de 17,8%, seguida por Curitiba (+10,9%) e Rio de Janeiro (+9,1%).
O metro quadrado comercial atingiu R$ 45,53 em média no Brasil, com São Paulo no topo (R$ 54,40/m²).
Comprar também não ficou barato: o preço médio do metro quadrado foi de R$ 8.421, podendo chegar a R$ 2 milhões por um imóvel de 200 m² em São Paulo.
🔎 Zoom out: O aumento nos aluguéis comerciais não é um caso isolado. Os aluguéis residenciais também subiram 13,5% em 2024, quase o triplo da inflação. Com mais consumo e mais gente disputando espaços, a tendência é de preços ainda mais altos em 2025 — tanto para morar quanto para abrir um negócio.
NEGÓCIOS
Netflix quebra dois recordes em uma tacada só
(Imagem: the news)
Aumento de assinantes e aumento de preços. A Netflix apresentou dois recordes: o maior número de assinantes, passando os 300 milhões, e um reajuste de preço em diversos países — levando a assinatura ao maior valor na história.
📺️ Vamos por partes:
(i) A empresa do Tudum apresentou o maior crescimento trimestral da história, com um aumento de quase 19 milhões de assinantes de outubro a dezembro do ano passado.
(ii) Aproveitando a alta, a Netflix anunciou um aumento em todos os planos para alguns países, como os EUA, onde os valores vão chegar a US$ 8 (plano com anúncios), US$ 18 (plano sem anúncios) e US$ 25 no plano premium.
O que está por trás desses aumentos? Pode parecer óbvio, mas literalmente a presença de conteúdos atraentes na plataforma. Além do lançamento da 2ª temporada de Round Six, a Netflix apostou nos esportes para conseguir assinantes, como a luta de Jake Paul x Mike Tyson.
Para você ter ideia, o dia do evento rendeu um número recorde de inscrições para a plataforma, superando até os primeiros jogos da NFL na Netflix — que contou com uma apresentação da Beyoncé no intervalo.
🥊 Dos 300 milhões de assinantes da plataforma, quase 110 milhões estavam ligados na luta, sendo a mais assistida na história do boxe. Isso tudo gerou à Netflix, uma receita de US$ 18 milhões.
Looking forward: A plataforma garantiu que o aumento dos preços não vai ser em vão, e que vai continuar melhorando a qualidade e oferecendo mais conteúdos para justificar esse valor. Qual será a próxima grande jogada da tu-dum?
MUNDO
Saída dos EUA da OMS coloca saúde mundial em alerta
(Imagem: Anna Moneymaker | Getty Images)
😷 Quando o maior apoiador deixa a sala, quem segura as pontas? Com a canetada do Trump que falamos aqui, os Estados Unidos iniciaram o processo de retirada da Organização Mundial da Saúde — o que começou a preocupar a organização e pessoas ligadas ao setor.
O país, que representa 14,5% do orçamento da entidade — foram US$ 481 milhões em 2024 —, decidiu cortar o laço em meio a críticas de que as contribuições são "onerosas e injustas".
Esse valor corresponde a uma pequena parte dos gastos federais dos EUA, de US$ 6,2 trilhões por ano.
O grande ponto nisso tudo é que a OMS pode ver seus programas vitais em xeque, como o combate à tuberculose e a vigilância de doenças infecciosas.
Sem o financiamento americano, a capacidade de coordenar respostas globais a crises sanitárias será drasticamente reduzida. Sem falar que a decisão do Trump pode influenciar presidentes de outros países, alinhados ideologicamente, a fazer o mesmo.
Cash out: Com a saída dos americanos, organizações já se mobilizam para aumentar as contribuições privadas em até 50%, prevendo impactos severos. Há quem diga que Pequim pode ampliar sua influência na saúde global, o que levanta questionamentos sobre os rumos da OMS.
Falando em Trump… Ontem, o presidente dos EUA fez um post dizendo que vai aumentar as tarifas à Rússia caso o país não chegue em um acordo para o fim da guerra. Clique aqui para aprofundar.
APRESENTADO POR CAFFEINE ARMY
As metas eu escrevi, mas e a energia pra cumprir?
Verão deitado no sofá? Esquece. O esquema é entrar na onda dos desafios, curtir o sol e contar com a turma mais animada pra te motivar.
A 4º Edição do Caffeine Army Summer chegou com a dose de motivação que você precisa — e não estamos falando só do SuperCoffee:
🤩 Presentes incríveis para os dias solares - e para rotina!
Acima de R$160: Ganhe Viseira
Acima de R$360: Ganhe Viseira + Ecobag
Adicionando 1 Koala: Ganhe uma Vela
Adicionando 1 Morning Shot: Ganhe um Copo
Dica do Summer: Leve seus brindes e aproveite pra turbinar aquela área da vida que precisa de um boost em 2025. Clique aqui e faça parte da comunidade de imparáveis. ⚡
TECNOLOGIA
Como os apps estão reagindo ao ban do TikTok
Uma cópia… de uma cópia… do TikTok. O ban não durou nem um dia, mas foi o suficiente para criar um movimento entre muitos aplicativos e oferecer aos americanos features semelhantes às do app chinês.
Entre as novas atualizações anunciadas pelas redes sociais concorrentes, as mais faladas foram:
— O Instagram lançou o seu próprio editor de vídeos, aumentou o tempo dos Reels para 3 minutos e alterou o formato do grid do perfil;
— O X começou a desenhar uma ferramenta de vídeos curtos (mirando quem gasta horas no Reels e TikTok);
— O Bluesky também lançou um feed exclusivo para vídeos curtos.
O que está por trás disso? A verdade é que todas essas empresas estão bolando estratégias para conseguir uma coisa que é carro-chefe do TikTok: a atenção dos usuários.
Para você ter uma ideia, a retenção do app entre os americanos é de 10%, enquanto a média das redes sociais é de 4%.
No Brasil, a situação não é diferente. Por aqui, mais de 80% dos usuários do TikTok acessam o app diariamente, sendo que 34% abre várias vezes ao dia e 11% deixam o tico-teco aberto durante todo o dia. Clica aqui para ver a pesquisa completa.
O tio Zuck de olho nesse movimento… Aproveitando o timing para trazer pessoas para suas redes sociais, a Meta anunciou que vai pagar até US$ 5.000 em bônus para criadores do TikTok que postarem reels no Facebook e Instagram por três meses.
E por falar em vídeos curtos… Um aplicativo que marcou a adolescência de muitas pessoas pode voltar: o Vine. Isso porque Elon Musk planeja reviver o app caso o TikTok realmente seja banido nos EUA.
APRESENTADO POR FLASH
Nova regra para empresas — e o preço de ignorar é alto
Perda da licença PAT, devolução de incentivos fiscais, dor de cabeça… a Portaria 1.707/24 chegou pra deixar claro: Contratar benefícios corporativos com rebate? Esquece. 🚫
E ainda existe o risco de receber multas de até R$ 100 mil. Mas, com a Flash, que já nasceu na lei, não tem perigo — entenda aqui como funciona a nova regra e veja uma solução 100% segura.
ECONOMIA
O agro do Brasil vai depender um pouco menos do exterior
(Desenho do projeto que vai ser construído no Amazonas | Potássio do Brasil)
Uma mina subterrânea de potássio está sendo construída no Amazonas, e pode mudar o cenário do agro brasileiro.
Isso porque o potássio é essencial para as plantações de soja, milho e cana — três dos carros-chefe da economia agrícola brasileira.
Why does it matter? Hoje, o Brasil não produz seu próprio potássio e é considerado o maior importador de potássio do mundo, com 96,5% do mineral usado vindo de fora.
Acontece que o país tem reservas suficientes que poderiam garantir o abastecimento até 2100, com uma demanda anual de mais de 12 milhões de toneladas, mas a construção dessas minas é muito cara.
Para você ter uma ideia, o investimento inicial do projeto foi de US$ 2,5 bilhões, e a reserva vai produzir cerca de 170 mi de toneladas de cloreto de potássio — atendendo 20% da demanda brasileira do fertilizante.
A mina vai ser subterrânea, acessada por poços de profundidades de cerca de 800m, e vai utilizar só água e calor para concentrar o potássio até 95% de pureza. A expectativa é que a construção da mina comece assim que todas as licenças necessárias forem obtidas.
⏰ Timing perfeito: A construção do projeto vem logo depois da empresa por trás do projeto ter aberto seu capital na Bolsa de Nova York, arrecadando US$ 30 milhões.
FECHAMENTO DO MERCADO
💵 DÓLAR: -1,69% | R$ 5,94
🪙 BITCOIN: +2,22% | US$ 103.846,40
💶 EURO: -1,38% | R$ 6,19
📊 IBOVESPA: -0,30% | 122.975 pts.
🏭️ S&P 500: +0,61% | 6.086,37
💻️ NASDAQ: +0,61% | 20.009,34
OPINIÃO DO LEITOR
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RODAPÉ
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