BIG STORY

22 mil pessoas e 10 anos de pesquisa: a relação da personalidade com felicidade

E se houvesse um “Raio-X psicológico” de atitudes que podem aumentar ou reduzir a chance de você ser uma pessoa satisfeita (feliz) com a vida?

Um estudo acaba de encontrar certos padrões bem fortes relacionados a maneira como as pessoas enxergam a vida e o nível de felicidade que possuem.

Se o “pensar coisas boas” te parece bobagem, saiba que o artigo foi publicado em 2024, na revista científica Journal of Personality and Social Psychology (volume 126, número 4, páginas 676–693).

O objetivo era investigar quanto a satisfação com a vida de uma pessoa combina com seus traços de personalidade, considerando múltiplos métodos de medição e evitando erros comuns de pesquisa.

Basicamente, os cientistas perguntaram para milhares de pessoas como elas se sentiam em relação a vida e, depois, perguntaram como elas se comportavam e pensavam no dia a dia.

A descoberta:

Em outras palavras: As pessoas mais felizes têm jeitos parecidos de pensar e de agir — e as tristes também.

O gráfico está em inglês, mas você pode analisá-lo no detalhe:

De qualquer forma, vamos facilitar a sua vida, deixando mastigados os comportamentos ou pensamentos que podem te deixar mais feliz:

Coisas que fazem você mais feliz 😃 

• Acreditar que pode melhorar se tentar. “Se eu estudar, praticar e me esforçar, vou conseguir!”

• Tentar de novo mesmo quando erra. “Tudo bem se não deu certo agora, eu tento de novo!”

• Gostar de aprender coisas novas. “Uau, eu nunca soube disso! Que legal!”

• Trabalhar em equipe e ajudar os outros. “Vamos juntos! Faz isso e eu faço aquilo.”

• Ser gentil e pedir desculpas quando faz algo errado. “Desculpa por isso. Eu não queria te magoar.”

• Confiar e se cercar de pessoas boas. “É junto dos bons que eu fico melhor”.

• Ter coragem para arriscar. “Vou tentar, mesmo com frio na barriga”.

Coisas que deixam as pessoas mais tristes 😔 

• Achar que ninguém entende você. “Ninguém me escuta...”

• Nunca ter vontade de fazer nada. “Nada me anima...”

• Ficar com raiva quando os outros vencem.“Por que não fui eu?”

• Deixar os outros te tratarem mal sem dizer nada.“Tudo bem... deixa pra lá.”

• Mentir ou quebrar promessas. “Eu disse que ia, mas nem fui…”

• Ficar sozinho o tempo todo, mesmo querendo companhia. “Hoje não vou, estou muito cansado.”

No fim das contas, a felicidade não é uma loteria, um acaso ou uma conquista reservada aos sortudos.

Ela pode ter mais a ver com o jeito que você vê o mundo, trata as pessoas e lida com você mesmo — todos os dias.

É claro que nem todos os pensamentos são controláveis e emoções podem tomar conta sem aviso, mas o estudo revela uma chave importante: mesmo sem controlar todos os sentimentos, a forma como você escolhe agir diante disso ainda importa.

"Ah, mas devem existir estudos contrários…"

Pois bem… Nós também nos perguntamos isso. Em uma breve análise com a AI, perguntamos se existiam estudos que contrariavam esse e qual a conclusão. A resposta foi a seguinte:

Gostando ou não, o que você chama de ciência mostrou que há, de fato, uma padrão entre o modo de agir das pessoas mais satisfeitas com a vida.

Pode ser útil ao longo da semana e, quem sabe dos próximos anos, experimentar essa correlação, já que pessoas que tendem a ser mais otimistas, resilientes e sociáveis relatam níveis maiores de felicidade.

Experimente assumir riscos, se esforçar mais, tentar de novo, pedir desculpas mais rápido, ser gentil e confiar mais nos outros.

MANCHETES DO DIA

→ Milhares de pessoas participam de protesto anti-imigração em Londres, polícia fala em 100 mil, internautas insistem em 3 milhões.

• Um influenciador puxou o movimento em suas redes sociais, com objetivo inicial de honrar Charles Kirk, mas a ida às ruas tomou um rumo maior que esperado.

Somente em sua transmissão ao vivo pelo X, mais de 2M de pessoas simultâneas assistiram a live.

→ Trump defende que Otan aplique tarifas de 50% a 100% sobre a China

→ Datafolha: prisão de Bolsonaro tem apoio de 50% e oposição de 43%

→ Exportações do agronegócio cresceram 1,5% em agosto

→ Corpo de pianista Tenório Jr. é identificado na Argentina

→ Segundo final de semana do The Town tem Backstreet Boys, Mariah Carey e Katy Perry

No esporte ⚽️ 

1- João Fonseca vence na estreia da Copa Davis e SP Open segue a todo vapor

2- PASSEIO! Vitor Roque marca 3x, amassa Internacional e Palmeiras vence por 4 a 1.

3- Corinthians e Fluminense também se enfrentaram, com os paulistas levando a melhor.

APRESENTADO POR VIVIDI

65% da Gen Z prefere conhecer pessoas online

Segundo o New York Post, a geração mais conectada também está trocando os rolês tradicionais por algo mais simples: começar o papo online. Pra muitos, é mais fácil, eficiente — e menos constrangedor.

É nesse cenário que chega ao Brasil o VIVIDI: um app novo feito pra quem quer conversas reais, ao vivo e por vídeo, mas sem pressão.

• Você escolhe seus interesses (música, games, moda, memes…).

• O app te conecta com alguém que tem a sua vibe.

• O papo acontece na hora: espontâneo, divertido e impossível de ignorar.

📲 Experimente o VIVIDI e descubra quem está do outro lado do play. Pode ser uma amizade nova, um parceiro de game ou só alguém que vai te fazer rir quando você menos espera.

O app já está disponível para download na App Store e no Google Play.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

EDITORIAL

A maldição da faixa presidencial

Desde a redemocratização, ocupar a cadeira mais alta do país virou quase aquele roteiro de filme com final previsível.

Começa com a comemoração da vitória e promessas de mudanças, mas termina em cassação, algemas ou, no mínimo, uma visita aos tribunais.

A estatística é clara: Há 40 anos, quando o país tornou uma democracia, mais de 60% dos presidentes tiveram algum tipo de condenação na justiça.

Dois já dormiram atrás das grades e o terceiro está à caminho. O impeachment não é tão excepcional assim por aqui (2 de 8).

O Brasil virou democracia em 1985 e, de lá pra cá, tivemos 8 presidentes diferentes.

Desses, somente 3 conseguiram sair de cena com a reputação intacta, ou seja, sem nenhum tipo de problema com a justiça.

Juridicamente, apenas Sarney, Itamar e FHC entraram e saíram com a reputação intacta. O restante enfrentou processo judicial, delações premiada ou viraram caso de estudo sobre como arruinar o próprio legado.

Collor foi o primeiro a cair. Subiu ao poder com discurso moderno e desceu envolto em corrupção — denunciado pelo próprio irmão.

Lula atravessou o arco completo: de operário a presidente, de preso a reeleito. Dilma caiu por pedaladas fiscais. Temer foi preso preventivamente. Bolsonaro agora bate o recorde: 27 anos de pena por tentativa de golpe de Estado.

Parece que a cadeira mais importante da República não tem menos peso de grandeza e mais influência de vaidade, corrupção e vingança.

É só pensar quando você lê uma manchete: já não mais se espanta com 10 ou 200 milhões desviados do INSS. A palavra político já traz um adjetivo implícito, que nem precisou ser escrito para que você pensasse nele: corrupto.

O espanto, aliás, é o contrário: passar quatro anos em um mandato e sair limpo.

O grande problema é que esse ciclo de descrença é corrosivo.

Transforma política em piada, voto em frustração, mais próximo de uma paixão irracional do que de uma decisão advinda de um raciocínio estruturado.

Pode ser que realmente exista uma maldição na política, a maldição da faixa presidencial.

Talvez porque tratamos o poder como benefício pessoal — e não como responsabilidade — esperando um lucro pessoal em troca do voto.

Talvez porque tratamos o “ser presidente” como a linha de chegada de uma carreira, não como um serviço público.

A título de curiosidade, a política nem sempre foi considerada uma carreira profissional. Durante boa parte da história, ela era vista como um dever cívico ou uma missão — quase sempre conciliando essa atuação com outras ocupações profissionais.

A maldição da faixa não está no tecido verde e amarelo. Está na cultura que a envolve.

Uma cultura que terceiriza responsabilidades. Idolatramos figuras ao invés de princípios — e há uma tremenda diferença.

Porque se mudam os presidentes, mas o roteiro se repete, o problema não está em quem se elege, mas sim quem vota.

Se a maioria dos que sentam naquela cadeira acabam punidos, talvez estejamos elegendo não os mais capacitados, mas os mais performáticos.

Talvez estamos confundido carisma com competência.
Talvez estejamos mais preocupados com vingança do que com justiça.

E talvez, no fundo, a gente goste mesmo do espetáculo. Porque viver assim é mais fácil. O reels do seu político distrai, o post inflamado tira o foco dos problemas.

Problemas que, em sua maioria, você mesmo poderia resolver se chamasse a responsabilidade.

A política virou entretenimento. Entretenimento que engaja e aliena. Até porque, em todo circo, alguém acaba tendo que ser o palhaço. Cuidado para não ser você.

TO GO

Os tecidos coloridos e os detalhes espalhados pela decoração já entregam: neste restaurante novo, tuuudo foi pensado com atenção — do jeitinho que a gente gosta. 🫂 

A Osteria e Caffè Sardegna oferece o aconchego de uma trattoria, mas sem abrir mão da sofisticação de endereços onde cada cantinho traz um toque de personalidade.

O cardápio segue a mesma lógica: pratos que vão do simples e reconfortante (famosa comida que abraça, rs) ao elaborado, que pede uma taça de vinho para acompanhar.

Osteria e Caffè Sardegna
📌 Rua Haddock Lobo, 1626 - Jardim Paulista | São Paulo
⏰ Seg. a dom.: 10:00 às 22:00

APRESENTADO POR GOOGLE CLOUD

A IA tá mudando tudo, inclusive os serviços financeiros

A contratação digital de serviços financeiros cresce rápido, mas também traz novos desafios. Segurança, agilidade e personalização são hoje fatores decisivos. O finfacts 2025, estudo do Google Cloud, revela como as principais instituições estão usando IA para transformar processos e fidelizar clientes. Clica aqui pra baixar o estudo completo.

TRENDING

O esporte que você não conhece e vale mais que a Premier League e Brasileirão somados

Hoje, às 11:30, India e Paquistão se enfrentam pela Copa da Ásia de Cricket. Por mais incrível que pareça, esse é um dos assuntos mais comentados na internet ao longo do final de semana.

Caso tenha se surpreendido como o editor, aqui vai algo interessante: ele é o segundo esporte mais popular do planeta — atrás apenas do futebol.

• Em direitos de transmissão, patrocínios e venda de ingressos, a principal liga do Cricket já ultrapassa tanto a Premier League inglesa (o campeonato de futebol mais rico da Europa) quanto o Brasileirão — somados.

Quase um Baseball 2.0, ele nasceu na Inglaterra, mas ganhou escala monumental no sul da Ásia, com Índia, Paquistão, Bangladesh e Sri Lanka concentrando mais de 1,5 bilhão de torcedores apaixonados.

🤑 Enquanto um jogador do Brasileirão de elite fatura em média R$ 500 mil por mês, e até nomes pesados da Premier League ficam na casa dos £ 300 mil semanais, estrelas do cricket recebem mais de US$ 2 milhões apenas por uma temporada de 8 semanas.

TO CLICK

TO EAT

Tudo bem que é setembro e talvez você não tenha conseguido escapar da cidade ainda, mas a gente ajuda — essa moqueca de camarão te leva direto para Bahia.

Rende 2 porções generosas com gosto de praia.

Você vai precisar de:

• 300g de camarão limpo

• Suco de 1 limão

• Sal, pimenta, coentro (ou cheiro-verde) a gosto

• 1 cebola, 1/2 pimentão, 2 tomates, 1 dente de alho

• 100ml de leite de coco

• 2 colheres (sopa) de azeite de dendê

Como faz:
Tempere o camarão com sal, pimenta e limão. Deixe 15 min.
Refogue cebola, alho, pimentão e tomate no dendê.
Junte os camarões, refogue 3 min.
Adicione o leite de coco, ajuste o sal e cozinhe por mais 5 min (sem deixar o camarão virar borracha).
Finalize com coentro. Arroz e farofa do lado, por favor.

Extra: rodelas de banana-da-terra no fim dão um show. Confia.

TO WATCH & TO READ

CLASSIFICADOS

EXTRA

Se você se pergunta como é feita a revisão do seu jornal favorito, aqui está uma foto tirada essa semana, que posteriormente foi enviada a um dos nossos redatores.

Um presente exclusivo dos bastidores para quem lê aos domingos!

RODAPÉ

SUNDAY'S (the news)

A edição de domingo do seu jornal favorito. Nunca seja chato ou desinteressante — ainda mais no almoço de família. Com essa leitura, você terá sempre algo a acrescentar no almoço de logo mais.

• Sentiu falta do termômetro? É proposital. Domingo vai ser sempre diferente dos dias comuns da semana.

Se inscrever é grátis e cancelar a assinatura também.

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Bom domingo e até amanhã!